Brusque tem início de temporada difícil
O Brusque começa a temporada 2024 na próxima quarta em uma situação bem delicada. O time está treinando desde o final do ano passado, mas o treinador só chegou ontem, e praticamente só vai conhecer o time que tem no jogo-treino de amanhã, o único da pré-temporada, contra o Hercílio Luz, em Guabiruba. Houve uma […]
O Brusque começa a temporada 2024 na próxima quarta em uma situação bem delicada. O time está treinando desde o final do ano passado, mas o treinador só chegou ontem, e praticamente só vai conhecer o time que tem no jogo-treino de amanhã, o único da pré-temporada, contra o Hercílio Luz, em Guabiruba. Houve uma demora muito grande para escolha do treinador e o plantel quase não tem opções no banco de reservas. O clube terá que usar jogadores da base para completar as opções na estreia. Para um time de alto rendimento, isso é inconcebível.
A escolha de Filipe Gouveia para o comando técnico é muito surpreendente, não só por causa da novidade de um técnico estrangeiro em si, mas pelo fato de não ser um profissional conhecedor do futebol nacional e vir de duas temporadas muito ruins no campeonato saudita. Além disso, ele assumirá o clube em uma situação muito fragilizada: não haverá tempo para treinos mais aprofundados, uma vez que o estadual terá dois jogos por semana até a última rodada, e não haverá uma semana cheia livre. Até agora tento entender a lógica, e como a diretoria conheceu as ideias de jogo chegou a um nome que estava na segunda divisão do “sauditão”
Sabemos que a situação do clube não é das melhores financeiramente. Mesmo assim, o presidente Danilo Rezini afirmou quarta, em entrevista na Rádio Cidade, que terá um time com folha salarial de R$ 700 mil, o que dá pra montar um bom time, mesmo devendo a folha salarial de novembro, vencida em dezembro. O clube procura investidor para se tornar uma SAF e viver uma nova era, mas tudo ainda é muito nebuloso. O presidente afirma que esse nome ainda não existe e que o clube ainda funciona com suas próprias pernas. Vamos ver o que acontece na primeira semana, com uma estreia difícil em Itajaí e um jogo sem público no Augusto Bauer contra o Avaí.
Problema
O Brusque ainda não sabe o que vai fazer no jogo contra o Criciúma, no dia 8 de fevereiro, no Augusto Bauer. O Carlos Renaux marcou um show nacional no dia seguinte, e o presidente Altair Heck argumenta que não há tempo para fazer o jogo na véspera. O presidente Danilo Rezini fez questão de dizer na rádio que há um contrato e ele deverá ser respeitado.
No tapetão
O Brusque tem que pagar uma punição de dois jogos sem público contra Avaí e Chapecoense, na segunda e terceira rodadas do Estadual, por causa da confusão na semifinal do ano passado em Joinville. A diretoria quadricolor entrou com um recurso para tentar ainda reverter essa decisão. A maior possibilidade, nesse momento, é que a partida contra o Leão da Ilha seguirá sem torcida, enquanto o jogo contra a Chape tenha torcida, mediante pagamento de uma multa. A liberação depende de uma portaria do presidente do TJD-SC, Afonso Buerger.