Brusque tem melhor primeiro trimestre em geração de empregos dos últimos 12 anos
Setor de indústria puxou saldo positivo no município, que terminou em 2.372 novas vagas
O índice de empregabilidade de Brusque no primeiro trimestre de 2019 é o melhor dos últimos 12 anos, conforme dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Entre janeiro e março deste ano foram admitidas 8.250 pessoas e demitidas 5.878, gerando um saldo positivo de 2.372 vagas.
O setor que impulsionou este número de empregos foi o da indústria. De janeiro a março foram 3.622 admissões contra 2.487 demissões, gerando um saldo de 1.135 vagas, ou quase 46% do total. O segundo setor que mais contratou foi da administração pública, com 1.055 admissões contra 121 demissões, num total de 964 em saldo de vagas.
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O número de vagas criadas no município nos primeiros trimestres vem crescendo desde 2017. Em 2016 houve uma queda de 558 vagas no saldo total, depois subiu 467 vagas no ano seguinte. Em 2018, o primeiro trimeste aumentou em saldo de vagas de 1.178 para 2.088, e chega em 2019 com um aumento de 13%.
Otimismo motiva indústria
Diretora da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Rita Conti afirma que o assunto da alta na empregabilidade foi discutido em reunião da entidade na última sexta-feira, 26. Segundo ela, o volume de contratações se deu mais pela demanda reprimida dos últimos anos.
Com a eleição de Jair Bolsonaro, o setor da indústria voltou a empregar de forma otimista. “Não é ainda algo que tenha vindo de concreto na economia brasileira. Atualmente não está ruim, mas entendemos que o cenário poderia estar melhor. Contudo vemos o empresário mais entusiasmado para contratar. Eu mesma contratei na minha empresa, mas ainda com os pés no chão, até para não criar nenhuma bolha”.
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A empresária explica que a partir de agora esse otimismo precisa se concretizar em medidas efetivas para que os números sigam crescendo. Temas como a vindoura votação da reforma da Previdência, portanto, são essenciais. “Nós da Fiesc apoiamos totalmente a reforma, porque sabemos que é preciso cortar privilégios. Se não for aprovada, o futuro dos brasileiros é incerto”, explica Rita.
Saldo de empregos dos últimos 12 anos em Brusque