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Brusque tem oito incêndios em áreas de vegetação em menos de duas semanas

Corpo de Bombeiros alerta sobre medidas preventivas e destacam esforços necessários para combate o fogo

Incêndios em áreas rurais de vegetação rasteira têm acontecido com frequência em Brusque. As condições meteorológicas são propícias para este tipo de impacto ambiental, com as altas temperaturas, baixos índices de umidade e os ventos mais fortes.

Só em dezembro, relatórios diários do Corpo de Bombeiros enviados à imprensa já somam oito casos registrados e atendidos em locais semelhantes, em uma média de pouco mais de uma ocorrência a cada dois dias.

Um dos incêndios mais recentes do tipo ocorreu no bairro Bateas, no início da tarde desta terça-feira, 11. Uma área de quase 100 mil m² de vegetação rasteira foi consumida pelo fogo. Quatro bombeiros combateram o incêndio por quase três horas e precisaram de 8 mil litros de água. A área consumida pelo fogo é equivalente a 14 campos de futebol.

Relatórios oficiais com detalhes sobre locais dos casos e tamanho de área afetada são feitos ao fim de cada mês. O comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, capitão Jacson de Souza, afirma que o principal desafio é conscientizar as pessoas sobre as medidas que podem prevenir estes incêndios em vegetações fechadas ou rasteiras.

“Os casos mais recentes têm sido todos em áreas mais rurais, mas isto não é regra. De forma geral, não houve um caso específico que tivesse nos preocupado mais em função do impacto. Foram situações semelhantes, que pudemos controlar”, destaca.

Em nota encaminhada aos veículos de comunicação, o Corpo de Bombeiros Militar de Brusque reiterou que as condições de tempo nesta semana causam riscos de incêndios na região. As altas temperaturas, aliadas à baixa umidade e aos ventos são fatores de propagação do fogo.

A instituição recomenda ainda que as pessoas não realizem queimadas para limpeza de terrenos, principalmente nesta época do ano. “Os incêndios que ocorreram nos últimos dias em municípios vizinhos foram severos e causaram grandes danos ambientais, além de enormes esforços de tempo e de recursos humanos para o combate”, informa.