Brusque tem quase 3 mil famílias aguardando construção de conjuntos habitacionais
Secretaria de Desenvolvimento Social realiza cadastro diariamente
Secretaria de Desenvolvimento Social realiza cadastro diariamente
Brusque tem atualmente cerca de 3 mil pessoas pré-cadastradas nos planos habitacionais do município. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação, que é a responsável pelos encaminhamentos, já tem terrenos escolhidos em alguns bairros e aguarda verba federal para avançar para a construção dos imóveis.
De acordo com a coordenadora do setor de Habitação, Taciana Dalmarco, o projeto da prefeitura é construir casas geminadas. O projeto para a construção de 500 unidades já foi protocolado em Brasília. A secretaria aguarda a destinação da verba para dar os próximos encaminhamentos.
“Qualquer pessoa maior de idade pode vir na secretaria fazer a inscrição, portando seus documentos. é necessário residir há mais de seis meses no município. É um pré-cadastro, porque hoje não temos nenhum plano habitacional em andamento, estamos aguardando recursos do governo federal, na expectativa que venha essa verba para a prefeitura agora que estamos praticamente no fim da pandemia”.
O pré-cadastro vale também para o programa Casa Verde e Amarela, que é desenvolvido pelo governo federal, e pode ser feito na prefeitura em horário comercial e está aberto para quem tiver interesse.
Os critérios para definir quem terá prioridade será definido pela equipe técnica da prefeitura e vai levar em conta critérios de vulnerabilidade social.
“Vamos seguir parâmetros do programa Casa Verde e Amarela, mas também do nosso plano habitacional, que ainda vamos criar. Vamos levar em consideração a renda, mulheres chefes de família, famílias com crianças e idosos”.
A prefeitura não lida com os financiamentos, que são realizados pela Caixa Econômica e outros bancos, com taxas e condições diferenciadas.
O antigo Minha Casa, Minha Vida foi reestruturado para atender um número maior de famílias. O programa Casa Verde Amarela tem novas modalidades que englobam, além de produção de moradias subsidiadas ou financiadas, a regularização fundiária e a melhoria habitacional.
Em Brusque, o cadastro é realizado diariamente pela Secretaria de Desenvolvimento Social, que também fornece orientação sobre o programa.
O governo anunciou uma série de medidas para o programa em 15 de setembro do ano passado. Além de ampliar os descontos nas taxas de juros a mais beneficiários, as novas medidas objetivam adequar métricas ao cenário atual para atrair o mercado da construção civil e imobiliário para novas contratações.
Uma das mudanças foi a ampliação do subsídio para os cidadãos darem entrada no imóvel. O valor médio dos subsídios que antes era de R$ 23 mil passou para R$ 35 mil, a depender da composição familiar. As famílias do Grupo 1, com renda de até R$ 2 mil, passaram a contar com subsídio de até R$ 47,5 mil para entrada.
Outra alteração foi a ampliação do teto do valor dos imóveis para enquadramento na habitação popular. Em Brusque, por exemplo, o teto foi de R$ 170 mil para R$ 187 mil. No momento, porém, não existe a previsão de construção de nenhum empreendimento na cidade.