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Brusque termina maratona em alta, mas segue com salários atrasados e indefinições da SAF,

Silêncio sobre a não assinatura do contrato da SAF preocupa; time luta mesmo sem receber há meses

Classificado para a segunda fase da Copa do Brasil, o Brusque encerra sua maratona de dois jogos por semana e longos deslocamentos neste sábado, 21, enfrentando o rebaixado Hercílio Luz. E ainda precisa de resultado para entrar entre os oito da primeira fase. A vitória contra o Concórdia tirou um peso das costas do time, que não tem mais risco de rebaixamento e pode, numa dessas, ainda ficar entre os quatro primeiros, garantindo um jogo em casa nas quartas-de final.

O jogo contra o Trem me preocupou mais pela longa viagem e pelo horrível estado do gramado do abandonado estádio Zerão. Confiava na classificação, que veio em um jogo controlado, mas rezava para ninguém voltar lesionado.

No fim, deu tudo certo, e depois de amanhã, o técnico Filipe Gouveia terá, finalmente, uma semana cheia de trabalho até a partida das quartas-de-final (caso o time se classifique). Nessa reta final, o time chega bem e marcando gols, embora bem desgastado.

O técnico do Brusque também reclamou da falta de reforços. Chegou a dizer que eles viriam, mas depois lhe falaram que não chegariam mais. Esse cartão de visita da SAF, que assumiu (mesmo sem assinar contrato) o clube e não trouxe reforços para o Catarinense, meio que caiu como uma ducha de água fria. É hora de gerenciar o elenco, torcer para ninguém se machucar e garantir a vaga amanhã contra o pior time do estadual.

A partir daí, o quadricolor não entra como favorito ao título, o que não quer dizer que o plantel não seja competitivo, muito pelo contrário. Como as decisões são em jogo único, criam-se as mais diversas variáveis, e os “guerreiros” já mostraram que estão prontos pra tudo, mesmo com salário atrasado.

Contrato

Pelo menos até esta quinta-feira, 20, o Brusque ainda não havia assinado o contrato da venda da SAF do clube para o grupo do empresário Rubens Takano Parreira.

As afirmações do presidente Danilo Rezini são daquelas que criam algumas pulgas atrás da orelha. Ele falou em falta de “garantias judiciais” e “complexidade da negociação” de algo que já estava certo no dia 30 do mês passado, quando foi aprovada a constituição da SAF e sua venda.

Esse tipo de declaração do presidente, a essa altura do campeonato, causam preocupação. Quais seriam essas garantias que estão faltando? O que está acontecendo que não houve a assinatura do contrato no dia seguinte à aprovação?

Pena que ambas as partes vivem em um silêncio sepulcral ao invés de tranquilizar a todos.

Salários

Enquanto aconteceu toda essa movimentação de negociação da venda da SAF e contrato que não foi assinado, os atletas e funcionários convivem com atrasos salariais. O presidente confirmou que as folhas de novembro e dezembro não foram pagas, e que o grupo AVS pagou cerca de 30% da folha de janeiro para funcionários.

Faltou aqui, mais uma vezm estipular uma rotina de “transição” do modelo associativo para a SAF, para que o pessoal não ficasse tanto tempo sem receber. E não só os salários grandes, não. Tem jogador que está dentro do plantel principal do clube que recebe um salário mínimo por mês. Mas o presidente diz que, quando o contrato for assinado, a AVS tem 48 horas para quitar tudo que está atrasado.

Fica a dica aqui: pega todo o dinheiro que foi conquistado com as duas fases da Copa do Brasil e paguem o pessoal. Se não der tudo, ajuda pra quem só recebeu uma parte de salário em três meses.


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