Brusque vence em situações das mais diversas e tem tudo para ir ainda mais longe
Quadricolor teve dificuldades contra o Manaus, mas foi certeiro para alcançar a liderança da Série C
Quadricolor teve dificuldades contra o Manaus, mas foi certeiro para alcançar a liderança da Série C
A arrancada do Brusque, com cinco vitórias consecutivas, já o elevou à liderança da Série C, com números excelentes: 12 gols marcados, um único sofrido. Para ter uma ideia do impacto deste momento e da reviravolta na campanha quadricolor, é possível fazer o seguinte recorte: em 14 rodadas, foram 20 gols marcados; 12 (60%) deles apenas nestas cinco partidas mais recentes (37,71% dos jogos disputados). É uma mudança extrema.
Contra o Manaus, o Brusque teve muitas dificuldades. O adversário conseguia se defender muito bem e era quem mais chegava ao ataque, ainda que não ameaçasse o gol de Matheus Nogueira. Aliás, a defesa do Brusque é extremamente segura, sofre pouco e tem um ótimo goleiro. É a segunda defesa menos vazada na Série C.
O quadricolor, com fôlego renovado na frente pelas substituições, foi letal em duas jogadas pela direita. Não é possível jogar de forma impecável e amassando o adversário em todos os jogos, ainda mais fora de casa. O Brusque conseguiu ser preciso e obteve uma vitória que contrariou o que foi desenrolar da partida até a abertura do placar. Na verdade, os últimos cinco jogos tiveram contextos bem diferentes, e a equipe se saiu bem em todos.
É uma vitória de um time que vive grande momento, tem diversas opções e se conhece muito bem. Enquanto esta fase e este trabalho continuar funcionando da maneira que está, o Brusque terá tudo para ir muito longe.
O Brusque apresentou, contra o Manaus, uma nova camisa de pré-jogo, aquecimento. A inspiração está nos polígonos das mangas na camisa de 1992. Aquelas formas são originais do uniforme de 1989-90 do Ajax, da Umbro, e foi popularizado no Brasil pelo Bragantino. Puxando a brasa para minha sardinha, o Universitatea Craiova utilizou um modelo praticamente igual ao do Ajax em 1990-91, temporada na qual conquistou a Copa da Romênia.
Esta camisa quadricolor de aquecimento é diferente de tudo que já foi visto recentemente em camisas do Brusque, e vai dividir opiniões. Particularmente, assustou à primeira vista, mas curti bastante. Evidencia as quatro cores sem vergonha nenhuma. Teria potencial até de ser uma camisa de colecionador no futuro.
O Carlos Renaux encerrou a primeira fase da Série B do Catarinense de maneira melancólica, perdendo para o Caravaggio em casa neste domingo, 23. Nas quartas de final, enfrenta o Santa Catarina, primeiro colocado invicto. Perdeu por 2 a 0 na primeira fase, num jogo em que até poderia ter obtido algo melhor.
Tudo pode acontecer no mata-mata, mas com base no que apresentou neste ano, o Renaux não tem indicativos prévios de que conseguirá passar pela equipe de Rio do Sul. É a pior temporada desde que o clube voltou ao futebol profissional, em 2018.
E dentro de casa, o Vovô não vence há seis partidas. O último triunfo foi em 29 de setembro, 2 a 1 sobre o Nação, pela Copa Santa Catarina. É necessário contrariar todas as possibilidades para seguir na disputa pelo acesso.
“Não tem lugar parecido”: como Botuverá tornou-se caso raro de preservação do dialeto bergamasco no mundo: