Brusquense chega ao cume do Kilimanjaro

Gustavo Schlösser levou cerca de seis dias até chegar ao Kibo, ponto mais alto da maior montanha africana

Brusquense chega ao cume do Kilimanjaro

Gustavo Schlösser levou cerca de seis dias até chegar ao Kibo, ponto mais alto da maior montanha africana

O brusquense Gustavo Schlösser chegou ao cume do monte Kilimanjaro. A montanha possui 5.893 metros e está localizada no ponto mais alto da África, entre a Tanzânia e o Quênia.

GALERIA

Para chegar ao topo, Schlösser levou cerca de seis dias escalando. Ele explicou que a viagem é dividida em várias etapas. A primeira, que corresponde ao primeiro anel da montanha, começa na faixa dos 2 mil metros. Os montanhistas sobem 500 metros no primeiro dia até chegar ao segundo ponto, onde param para se alimentar e dormir. A mesma distância é percorrida nos dois dias seguintes.

No quarto dia de subida, quando o montanhista já está nos 4.2 mil metros, ele realiza um dos trechos mais cansativos. Uma caminhada longa, com subida gradual até os 4.7 mil metros. Esta é praticamente uma das últimas etapas antes do avanço até a borda da cratera, a cerca de 5.6 mil metros de altitude. Para chegar nesta posição, o montanhista levou cerca de 6h30min. De lá, foram mais 1h30min até chegar ao ponto mais alto do Kilimanjaro, o Pico Uhuru.

Para percorrer todo este trajeto, Schlösser conta que encontrou desde cenários típicos da Mata Atlântica, com árvores de porte significativo e mata densa, a outros com escassez de vida animal e condições desérticas.

De acordo com ele, até os 3 mil metros de altura ainda é possível encontrar árvores de baixo porte, com pouca vida animal e um ou outro tipo de roedor e arbustos mais secos. “A partir dos 4.2 mil metros ainda se observa gramíneas secas, bem esparsas, com alguns insetos e praticamente a inexistência de vida animal. Quando chegamos aos 4.7 mil metros, foi impossível identificar vegetação e vida. Só observa-se cascalhos e rocha”, conta.

Esta foi a primeira aventura de porte relacionada ao montanhismo superada por Schlösser. Antes disso, o brusquense só havia tentado escalar há 14 anos o Huayna Potosi, montanha de 6.088 metros localizada na Bolívia. “Foi uma aventura que tentei com meu irmão. Na época, ainda tinha 19 anos e ele 17. Mas não tínhamos preparo algum, sequer levamos roupas e equipamentos adequados. Até chegamos próximo ao topo, mas levamos azar de enfrentar uma nevasca quando íamos atacar o cume”, revela.

O brusquense, que hoje é radicado em Florianópolis, disse que ainda pretende reviver a experiência de escalar novamente o Kilimanjaro. Uma expedição já está sendo organizada com a família para o próximo ano. “A gente está planejando. Nestas férias não conseguimos encaixar a agenda, mas agora voltei com as fotos e todos ficaram com vontade de viver essa experiência”, revela.
Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo