X
X

Buscar

Brusquense coleciona réplicas em miniaturas de caminhões; saiba como essa história começou

Edson Bonamente comprou cada unidade nos Estados Unidos

Feitos de aço, pneus de borracha e similares aos reais. As réplicas originais em miniatura dos caminhões, trazidos dos Estados Unidos, fazem parte da coleção do administrador Edson Bonamente, 61. O brusquense conta 25 unidades, que, se forem somados, possuem o valor de R$ 35 mil. Este valor, segundo ele, vai além do material.

Em alguns casos, Edson também teve a chance de entrar no caminhão verdadeiro, que serviu de modelo à réplica adquirida por ele. “Eu me apaixonei por vê-los de verdade e também em miniatura, 100% idênticos. Foi uma coisa que me chamou muita atenção”, explica.

Luiz Antonello

Essa história começou em dezembro de 2013, quando visitou a filha e o neto recém-nascido no país norte-americano.

“Quando fui no mercado, chamado Publix (Super Markets), e vi esse caminhão, fiquei doido”, relembra. Edson se refere à miniatura de cor verde, em sua prateleira.

“Eu pensei: ‘jamais vou comprar um caminhãozinho desses aí, não vou gastar aqui’. De surpresa, no Natal, ganhei ele do meu netinho e filha, foi quando começou a coleção”, explica.

As viagens para visitar a família ficaram frequentes. “Cada vez que eu vinha dos Estados Unidos, eu trazia três ou quatro caminhões desses”, conta. Bonamente fez as contas e viu que comprando por lá, sairia mais barato do que fazer o investimento por aqui.

Atualmente, Edson trabalha em um empresa na qual administra 15 caminhões. O que, para ele, é uma coincidência.

Custos e desapego

No entanto, para ele não foi fácil manter a coleção, devido ao alto custo. “Você desembolsar R$ 3 mil, às vezes, que não tinha de onde tirar, e a emoção falar mais alto”, relata. Cada réplica, por exemplo, custa em média R$ 900.

Além disso, o administrador investiu na prateleira especialmente para a coleção, que, segundo ele, custou R$ 1,3 mil.

Mesmo com as dificuldades, Bonamente se sente realizado. “Foi uma coisa que eu fui buscando, devagarzinho, até chegar em um limite”.

Agora, a intenção não é mais comprar os mini caminhões, por serem muito caros. Uma ideia de Edson é expô-los e, quem sabe, até vendê-los.

“Tem apego emocional, porque é uma coisa que veio de muito tempo. Mas eu não me apego muito às coisas (materiais). Eu era mais apegado, deixei de ser”, explica.

Luiz Antonello