Brusquense é resgatada após seis horas perdida no Morro Cambirela
Mulher de 24 anos estava acompanhada de um americano e teria subido o morro em busca da neve
Uma brusquense de 24 anos, que não teve o nome divulgado, foi resgata na madrugada de quinta-feira, 25 de julho, pelo Corpo de Bombeiros Militar de Florianópolis, após passar mais de seis horas perdida no Morro do Cambirela, em Palhoça.
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A brusquense, que mora em Florianópolis, estava acompanhada de um americano de 29 anos.
De acordo com o tenente Bruno Lisboa, o casal subiu o morro, considerado o ponto mais alto da região, na manhã de quarta-feira, 24. “Foi a primeira vez que eles subiram o Cambirela. Passaram o dia lá e deixaram para voltar no final da tarde. Quando foram descer já estava escuro e eles acabaram se confundindo na trilha e se perderam”, conta.
O Corpo de Bombeiros foi acionado pelo casal às 21h30, mas o resgate só foi feito por volta das 3h da manhã. “A guarnição foi até o local imediatamente, mas foi muito difícil localizar, porque estava escuro e não tínhamos um ponto de referência. Mantemos contato com eles por telefone todo o tempo, para eles nos guiarem nas coordenadas, mas a subida do morro é muito longa, eles demoraram quatro horas para subir”, diz.
Após localizarem o casal com o helicóptero Arcanjo, o resgate chegou ao final apenas às 7h da manhã de ontem. “Eles chegarem aqui embaixo só às 7h. Foi um resgate longo”, afirma.
De acordo com o tenente, o casal subiu o Cambirela atraídos pela neve. O local foi um dos 95 pontos de Santa Catarina a registrar o fenômeno entre a noite de segunda-feira, 22, e a madrugada de terça-feira, 23.
O rapaz teve ferimentos no tórax, sem gravidade. A brusquense não se feriu.
Mais um casal
Ainda na manhã de quinta-feira, 25, o Corpo de Bombeiros de Florianópolis foi acionado para resgatar mais um casal que se perdeu na trilha do Morro do Cambirela. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as duas pessoas passaram a noite no local e sentiram dificuldades em descer porque uma delas se feriu. O resgate aconteceu após o Arcanjo sobrevoar o local e pegar as coordenadas para a equipe de resgate que subiu o morro a pé.
“É comum as pessoas subirem o Cambirela, e é comum também se perderem. O morro tem muitas trilhas e as pessoas se confundem. Antes de subir é importante que as pessoas procurem conhecer o local”, orienta o tenente.