Brusquense está entre os casos confirmados de coronavírus em Blumenau

Diego Groh nasceu em Brusque, mas vive atualmente na cidade vizinha

Brusquense está entre os casos confirmados de coronavírus em Blumenau

Diego Groh nasceu em Brusque, mas vive atualmente na cidade vizinha

O brusquense Diego Groh, 35 anos, está entre os 15 pacientes infectados com o novo coronavírus em Blumenau. Ele mora atualmente na cidade e, por isso, faz parte das estatísticas de lá. O empresário está bem e se recupera em casa.

Groh conta que esteve em São Paulo no dia 13 de março a trabalho. No sábado, 14, foi almoçar com amigos que estão morando na capital paulista. No domingo, 15, voltou para Blumenau e a noite já começou a se sentir bastante cansado. 

“Na segunda-feira eu comecei com febre e bastante dor atrás dos olhos. No dia 17 procurei o posto de saúde do Centro de Blumenau e nem deram tanta atenção, mas marcaram retorno para o dia 18. Voltei com os mesmos sintomas: febre, dores no corpo e bastante desconforto atrás dos olhos. Febre eu tinha a cada duas horas, mas era super rápido. Não dava 20 minutos e baixava”.

Quando começou com os primeiros sintomas, o brusquense logo desconfiou de que pudesse estar com a Covid-19. “Eu já tive muitas vezes febre, gripe. E desta vez não era uma gripe como as outras”, diz.

No dia de sua consulta, ele informou que esteve em São Paulo e que teve contato com pessoas que também estavam com suspeita de coronavírus. “No dia seguinte eles vieram aqui em casa fazer a coleta. Do dia 16 a 20 eu tive febre, bastante desconforto no corpo e dores atrás dos olhos. Não tive nariz entupido, espirros, tosse, nada. Só desconforto no corpo. Também não tive falta de ar, o que senti era mais fraqueza e um certo cansaço por fazer coisas básicas, mas nada desesperador”.

O resultado do exame do brusquense chegou somente nesta quinta-feira, 26, e o resultado foi positivo para a Covid-19. Desde que voltou de São Paulo ele está só em casa.

Recentemente, outro sintoma apresentado pelo brusquense é a falta de paladar e olfato. “Desde segunda-feira, 23, não sinto cheiro e nem gosto de nada, absolutamente nada. Segundo os médicos, posso ficar com estes sintomas por até 30 dias e este mesmo sintoma pode aparecer em pessoas que não tiveram febre, mal estar, nada, apenas a perda do paladar e olfato”.

Groh destaca que fez uso apenas de dipirona para controlar a febre e manteve o isolamento social. “A recomendação que me deram foi que se tivesse falta de ar era pra procurar o hospital imediatamente. Tirando a falta de paladar e olfato, estou ótimo agora”, garante.

 

 

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