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Brusquenses conquistam a prata no Campeonato Mundial Juvenil de vôlei feminino

Karoline Tormena tem 19 anos e frequenta as seleções de base desde 2011

Brusquenses conquistam a prata no Campeonato Mundial Juvenil de vôlei feminino

Karoline Tormena tem 19 anos e frequenta as seleções de base desde 2011

Orgulhosos com a medalha de prata no peito, a jogadora brusquense Karoline Tormena e o técnico Maurício Thomas – morador de Brusque – contaram ao Município Dia a Dia sobre a participação de ambos no Campeonato Mundial Juvenil de vôlei feminino. Eles vieram a Brusque logo após o torneio, que foi disputado em Cáguas, Porto Rico, no mês passado.

>> Veja vídeo com a atleta Karoline Tormena e o técnico Maurício Thomas

Karoline tem 19 anos e frequenta as seleções de base desde 2011. Formada no voleibol de Nova Trento e atualmente jogando no Minas Tênis Clube, de Minas Gerais, ela comemora a prata como uma das conquistas mais expressivas da carreira.

“Pra mim foi realmente expressivo. Em 2011 disputamos o sul-Americano e fomos campeãs, em 2012 ficamos com o vice do sul-Americano, em 2013 participamos do mundial e ficamos em terceiro. E no ano passado ganhamos mais um título sul-americano. E dessa vez foi a prata do mundial. E por pouco não conquistamos o título. Chegou a ficar 14 a 12 para nós no tie-break”.

Ao todo, dos dias 11 a 19 de setembro, as meninas disputaram oito partidas no mundial. Venceram sete e perderam apenas na final para a República Dominicana por 3 a 2, parciais de 17/25, 25/21, 17/25, 24/26 e 16/14.

“O jogo da final foi bem puxado. Acho que a derrota é coisa do jogo. Ficamos com aquela ansiedade de fechar a partida. Mas o time delas era muito bom”, diz. “Participar do mundial é uma experiência única porque é um campeonato com um nível muito elevado. O Brasil é deferente, nosso time é muito guerreiro. Não éramos o melhor time, mas aquele espírito brasileiro é que fez a gente chegar aonde chegou”.

Técnico da equipe na conquista da medalha de prata, Thomas também exaltou a força da equipe brasileira. Para ele, o resultado foi expressivo, em especial, porque foi a maior conquista do ano nas seleções de base.

“Nós conseguimos construir o segundo melhor time do mundo. O fato de ter perdido o jogo por dois pontos não diz o que foi a conquista dessas meninas. Desbancamos alguns favoritos, como a China, a Itália e a Rússia. Coisa que não acontecia nos outros campeonatos. Nós chegamos à final como um time a ser batido pela República Dominicana, que tem um time muito grande e muito experiente. Nós jogamos de igual para igual com elas e perdemos por um detalhe”, diz.

Thomas conta que após a conquista, recebeu telefonemas com felicitações dos também técnicos Bernardinho (seleção principal masculina) e José Roberto Guimarães (seleção principal feminina). Thomas diz também que, além da conquista da medalha, a seleção juvenil apresentou uma nova geração para o futuro do voleibol brasileiro.

“Depois de 2016, as atletas das seleções adultas vão sair e essas meninas vão ocupar espaço. É muito bom ver uma geração chegando com bagagem internacional, ganhando, representando muito bem o Brasil e, assim, sabendo o que é defender o país. Nas Olimpíadas de 2020 e 2024 teremos jogadoras dessa geração e isso é um dos objetivos do trabalho de formação de base”, afirma.

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