Brusquense se dedica ao movimento de evangelização Emaús há cerca de 30 anos
Jane Vechi trouxe o movimento ao município em 1987 junto ao marido
A história do Emaús de Brusque confunde-se com a própria história de Jane Vechi. Ela dedicou, até agora, cerca de 30 dos 55 anos de vida ao movimento de evangelização. Foi ela e o marido Valmor que, junto a outros casais, trouxeram o Emaús ao município em 1987. Atualmente, cerca de 800 pessoas integram o movimento em Brusque e participam de 69 grupos de jovens e de casais.
Aposentada e atualmente integrante do colegiado do Emaús, Jane explica que o objetivo do movimento é colocar o evangelho mais próximo do dia a dia e da realidade cultural de hoje por meio de um curso de valores humanos e cristãos.
Segundo Jane, o curso é para pessoas de 18 a 26 anos e tem quatro dias de duração – de quinta-feira a domingo. Durante esse período, os jovens ficam retirados na Casa Padre Dehon, no bairro São Luiz, e participam de palestras, de reuniões e de orações. “São tratados os valores humanos e cristãos. Fala-se também sobre a família. No retiro, a pessoa consegue descobrir o seu eu. Hoje em dia, o jovem está cheio de angústias e de problemas. E lá ele consegue resolver isso internamente”, explica.
Para receber os grupos – formados por 65 pessoas em cada retiro -, de 40 a 50 voluntários, que já integram o Emaús, preparam a casa. Também são eles que, durante os quatro dias, ministram as atividades e preparam as refeições.
“Participar do Emaús e dos retiros auxiliando os jovens é algo que faz bem para a gente. Ver como os jovens entraram e como saíram transformados e felizes é muito gratificante”, afirma a voluntária.
Jane conta também que conheceu o Emaús por meio de um grupo de orações de Brusque. No grupo, ela era a única integrante que ainda não havia participado de um curso do movimento. Por isso, decidiu se retirar, na época, em Florianópolis já que Brusque não contava com o movimento. Durante os cerca de 30 anos dedicados ao Emaús, Jane já fez parte da presidência e também integrou os outros departamentos.
“O pessoal que continua no Emaús faz por amor à camisa. É uma experiência transformadora. Tanto que fiz questão que os meus três filhos participassem” diz. “Eu sempre escutei ‘faça o bem sem olhar a quem’, e eu levo isso pra vida”, completa a voluntária.