Brusquenses Cauã e Bernardo, de oito anos, são campeões no Rio Grande do Sul

Eles venceram o 33º Campeonato Internacional de Juvenil de Tênis, um dos mais importantes do país

Cada vez mais Brusque apresenta-se como um celeiro de talentos do tênis. Os brusquenses Bernardo Rodrigo Fuckner, oito anos, e Cauã Cléo Milani Damasceno, mesma idade, fizeram bonito no 33º Campeonato Internacional de Juvenil de Tênis de Porto Alegre (RS). Os dois superaram as expectativas e foram campeões nas suas categorias, no fim de semana.

Cauã disputou a categoria até oito anos de idade e sagrou-se campeão na modalidade simples (individual) e vice-campeão nas duplas. O resultado é muito comemorado pelo treinador do pequeno atleta, Léo Fernando Facchini, da Sociedade Esportiva Bandeirante, porque o campeonato, também conhecido por Copa Gerdau, é um dos mais competitivos do Brasil e até mesmo do cenário internacional do tênis.

Facchini trabalha há 36 anos no Bandeirante e afirma que Cauã é um menino muito promissor, tanto é que ele conseguiu a classificação mesmo não tendo conquistado um título estadual. “Ele foi além da nossa expectativa, porque sabemos que tem muitos meninos talentosos, mas também tínhamos confiança nele”, diz o treinador.
Cauã teve vários confrontos difíceis, mas soube superá-los. O treinador diz que, apesar de ter apenas oito anos, ele já tem “atitude” de atleta vencedor – não se abala e vai para cima.

O outro atleta-mirim a representar com orgulho Santa Catarina e Brusque foi Bernardo, que treina no Clube Esportivo Guarani. Ele jogou numa categoria diferente de Cauã, até dez anos, em simples, e nove, em duplas, e fez bonito: foi campeão de simples e de duplas. A mãe, Simone Fuckner, acompanhou o filho na Copa Gerdau, assim como o pai e o irmão, Rodrigo Fuckner Júnior. A família toda foi acompanhar o garoto e voltou para lá de feliz.

“É um torneio muito difícil, muito grande, os melhores jogam ali”, diz Simone. Ela comenta que a semifinal foi um dos jogos mais complicados, mas Bernardo conseguiu bater João Toffoli, que, ironicamente, era o seu parceiro nas duplas. Na final, ele venceu o gaúcho Felipe Frantz.