Brusquenses dependem de vaquinha para jogarem sul-americano de fut7 no Uruguai

Jogadoras de futsal fecharam acordos com o Atlético Catarinense, time pelo qual devem disputar torneio continental

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As jogadoras Rafaela de Aquino, Eliane Schlosser, Kamila Oliveira e Alice Tarter precisam que o Atlético Catarinense, equipe de futebol society (fut7) pela qual jogam, arrecade R$ 25 mil para que possam disputar a Liga das Américas da modalidade, que será disputada de 23 a 25 de agosto em Montevidéu, capital do Uruguai.

O quarteto passou a atuar na equipe de São José, Grande Florianópolis, desde abril de 2019. Elas dividem suas dedicações no esporte entre o gramado sintético do society e as quadras de futsal, onde começaram a jogar. Foi no MWFC, equipe de futsal de Brusque, que as amigas conseguiram se destacar a ponto de serem convidadas para jogar a nível continental pelo Atlético. Elas jogam no time brusquense desde 2016.

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O Atlético Catarinense é integralmente financiado pelas próprias atletas e conquistou a vaga por causa de seu desempenho na edição de 2018, disputada em São Paulo. Das 12 equipes de Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai, o time josefense terminou em terceiro lugar, venceu o Real United, do Chile, por 7 a 1 na partida entre os perdedores das semifinais.

“Mesmo jogando no Atlético Catarinense, Vamos continuar no MW, pois são times de modalidades diferentes. O MW é um time amador de futsal e de amigas que jogam por Brusque e região. O Atlético é um time que tem oportunidade de viajar pelo mundo fazendo história. E esse sempre foi nosso sonho, que hoje pode se tornar realidade”, comenta a goleira Kamila Oliveira, a Miah, de 31 anos.

Pelo MW, no futsal, as quatro jogadoras foram campeões brusquenses em 2019 e também conquistaram o Torneio de Verão em 2018. Entre as campanhas de destaque, está o vice-campeonato brusquense e o terceiro lugar do Municipal de Itajaí de 2019.

Miah também destaca a importância que o futebol e suas modalidades derivadas tiveram na vida do grupo. “O futebol que nós liberta dos momentos mais difíceis. É o que nos faz vibrar, que nos traz alegrias, que nos une. O futebol nos livrou de escolher o caminho das drogas quando éramos adolescentes e nos ensina a ser uma família.”

As contribuições são feitas por meio do site Vakinha, especializado em financiamento coletivo. Basta acessar o link bit.ly/2Zeeks9.

A Liga das Américas feminina de 2019 é a quarta edição do torneio organizado pela FIF7, uma das federações da modalidade. Fundada em 2011, a federação reúne ligas e federações principalmente da América Latina, com filiados também na Ásia e na Europa.

Para conhecer melhor o Atlético Catarinense, equipe amadora onde jogam Rafaela, Eliane, Miah e Alice, acesse o Facebook e o Instagram.

As brusquenses do Atlético

Alice Tarter
29 anos
Ala-direita

Eliane Schlosser
29 anos
Pivô

Kamila Oliveira (Miáh)
31 anos
goleira

Rafaela de Aquino
28 anos
Ala-esquerda

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