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Brusquenses que moram em Florianópolis realizam mais uma edição da Marrecada

Evento foi sucesso de público e resgatou culinária tradicional

A alegria, as histórias e a cultura de Brusque foram celebradas em mais uma edição da tradicional Marrecada, realizada pela Associação dos Brusquenses em Florianópolis sempre no mês de setembro.

O evento ocorreu no sábado, 14, e reuniu muitos brusquenses radicados na capital e outros que foram até a ilha só para participar da festividade. Realizada há mais de dez anos, a festividade tem ganhado cada vez mais fama, por isso o público cresce e se mantém fiel, tanto é que para o futuro é possível que seja necessário mudá-lo para um local maior.

Vanda Moretão Asanuma, presidente da associação, diz que a festa foi um verdadeiro sucesso. “Cantamos o hino de Brusque, o do Brusque FC e o de Florianópolis, o povo foi à loucura. O nosso gaiteiro estava treinado, pois ensaiou a semana inteira. Foi um dia maravilhoso”, afirma.

A brusquense acrescenta: “é um momento maravilhoso em que a gente resgata a nossa cultura, cantamos o hino, hasteamos a bandeira, é uma viagem ao passado”.

Vanda conta que Alice Kuerten, mãe do ex-tenista Gustavo Kuerten, o Guga, participou desta edição da festividade. Há anos ela não comparecia a eventos da associação. “Ela ficou encantada e até ofereceu ajuda para outros eventos”.

Além dela, outras pessoas ligadas a Brusque, e até de Guabiruba, marcaram presença no evento que foi recheado pela cultura da cidade Berço da Fiação Catarinense. “Quem também veio nos prestigiar foi a Comunidade Evangélica”, afirma Vanda.

Vicenzo Asanuma Tonelli, do Carlos Renaux, com a presidente Vanda e Rogério Paulo Moritz, ex-jogador do Carlos Renaux | Foto: Divulgação

Ela conta que o objetivo foi manter o cardápio o mais fiel possível. A associação conseguiu o chope com a Zehn Bier. Além disso, Danilo Rezini, presidente do Brusque FC, foi o padrinho das cucas. O dirigente também deu de presente uma bandeira do clube.

O marreco foi o prato principal, claro. “O Oscar Campi, como ninguém, faz aquele marreco que é dos deuses. Ele veste a camisa, vem de Brusque para nos atender, e tem profissionalíssimo”.

“A gente brincava que a Fenarreco veio até nós, em Florianópolis”, comenta Vanda. Ela conta que o grupo tem até a realeza, mas ainda não têm as faixas para coroá-las. “Eram 16h e ninguém queria ir embora”, lembra.

Vanda, Ingrid Auringer de La Martiniere, sobrevivente da segunda guerra mundial, Alice Schlosser Kuerten, mãe do tenista Guga, Doroti Kochler Stucker, Maria de Lourdes Fantini Custódio e Lusi Custódio | Foto: Divulgação

Novas gerações

Vanda conta que uma novidade nesta edição foi a contratação de uma recreadora. A profissional organizou brincadeiras com a criançada, netos dos brusquenses que compareceram ao evento.

Vanda conta que foi um dia de muita diversão também para os pequenos. A ideia teve o objetivo de integrar as novas gerações de crianças e adolescentes ao evento. Ao mesmo, faz com que eles tenham contato com a cultura e as histórias de Brusque.