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Brusquenses relatam experiências na Corrida São Silvestre

Grupo completou desafio na mais tradicional competição nacional de corrida

Prestes a completar 100 anos de existência, a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre contou com representantes brusquenses nesta que foi a 93ª edição. Um grupo de quatro corredores da cidade, integrantes do coletivo de treinos na Beira Rio chamado União Runner, topou o desafio dos 15 quilômetros da prova.

A São Silvestre marca o fim do ano para os corredores de todos os cantos do Brasil, além de atletas de fora do país. A região da Avenida Paulista foi tomada na manhã do dia 31 de dezembro de 2017 pelos milhares de atletas e amantes da corrida de rua. Nesta edição, a São Silvestre reuniu mais de 30 mil corredores inscritos, segundo os organizadores.

Clima de confraternização
Justamente por contar com estas dezenas de milhares de pessoas disputando a mesma prova, cruzar a linha de chegada nas primeiras posições é privilégio para poucos na São Silvestre – somente atletas da categoria Elite, que já têm suas largadas na frente.

Para a maioria esmagadora dos participantes, a prova é utilizada para trocar experiências com outros atletas, confraternizar e celebrar o encerramento de um ano de desafios. Não é a toa que o evento registra a presença de pessoas fantasiadas e outros personagens cômicos e irreverentes.

Foi nesse clima que a brusquense Jandira Visentainer Gonçalves participou de sua segunda São Silvestre. “É muito emocionante estar em uma competição que eu acompanhava pela TV quando era criança, desde que era disputada à noite. Ver aquela quantidade enorme de pessoas é arrepiante. Só estando lá para entender”.

Ela ressaltou a preocupação que o grupo teve com a logística. Por ser uma prova bastante prestigiada, há dificuldade na locomoção dentro de São Paulo, sendo que, embora a prova seja às 9h, desde às 6h30 o trânsito local já é interrompido. “Desde o começo do ano já planejamos voo, hotéis e transporte pra não deixar nada em cima da hora”.

Esposo de Jandira e responsável pelo grupo União Runner, Gilmar Gonçalves aproveitou a prova para trocar informações e adquirir experiências que ele agora traz para Brusque com a intenção de evoluir sua equipe.

“Lá eu conheci um treinador de atletas de Elite que nos recomendou alguns treinamentos. Isso será importante porque, embora sejamos um grupo de corredores amador, buscamos sempre a melhoria no rendimento”.

Para Gonçalves, a peculiaridade desta edição foi o clima bastante propício para a prática da atividade. “Em 2016 havia muito calor, tanto que faltou água no abastecimento da hidratação. Já neste ano a chuva, acompanhada de sol, refrescou bastante e ficou um cenário bem paulista mesmo”.

Neste ano o casal participou de meia-maratona e chegou a completar uma maratona, que contempla 42 km de prova.

Fim do sedentarismo
Vivendo uma vida sedentária, Teodoro Pereira tentou outros exercícios antes de conhecer a corrida a fundo. Mas 2017 foi o ano em que se apaixonou pela atividade e evoluiu a prática. Logo integrou o União Runner, participando de provas ao longo do ano e superando os obstáculos um a um.

Quando a oportunidade de ir para a São Silvestre apareceu, ele quase não acreditou. “Eu sempre admirei a prova, mas achava ela difícil, complicada. Porém aceitei o desafio e participei. Foi muito legal conhecer pessoas de outros países. Eu considero como um grande encerramento do ano de corridas”.