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Busca por antiguidades no Mercado de Pulgas atrai visitantes de todo o estado

Evento teve sua 12ª edição neste final de semana

Mais de 100 expositores transformaram o pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, o pavilhão da Fenarreco, em um grande antiquário: peças para carros e bicicletas antigas, coleções de cédulas e moedas, rádios, discos de vinil, brechós e objetos de arte e decoração foram algumas das opções que os visitantes encontraram. O 12º Mercado de Pulgas foi realizada neste final de semana, 10 e 11, e a próxima edição já tem data: será nos dias 9 e 10 de março de 2019.

De acordo com Vilmar Araldi, um dos organizadores do evento, houve grande participação do público e o movimento nos dois dias foi excelente. Ele conta também que muitos colecionadores vieram prestigiar o Mercado de Pulgas: “O pessoal veio não só de Brusque, mas das cidades da região, do Paraná, do Rio Grande do Sul. Veio um pessoal de Vacaria que coleciona latas antigas, vieram só para comprar”.

Muitos dos objetos que são vendidos e trocados no local não são mais encontrados em lojas. “Tem que ir garimpando”, diz Araldi. O expositor Luiz de Lima Fonseca, da JL Antiguidades, conta que faz viagens para São Paulo, Minas Gerais e vários outros estados em busca dos itens que vende no Mercado. Ele vem de Curitiba para expor no evento em Brusque, que considera o maior de Santa Catarina e do sul do Brasil.

Luiz Fonseca é expositor no evento desde a primeira edição | Natália Huf

“A gente traz de tudo, são peças diferenciadas e o movimento está muito bom”, conta o expositor, que participa do evento brusquense desde sua primeira edição.

Novos participantes
Cerca de 30% dos expositores estavam participando do evento como comerciantes pela primeira vez. Um deles é Almir Voltolini, da Rio do Sul Antiguidades. Ele já conhecia bem o Mercado de Pulgas, porém, como comprador: “Já vim várias vezes para comprar e percebi que poderia vir vender também. Esse é o primeiro evento específico de antiguidades de que participo como expositor”.

Almir já participou diversas vezes do Mercado de Pulgas, mas essa é a primeira vez que vem como expositor | Natália Huf

Segundo Voltolini, tudo o que se traz, se vende. “As pessoas param para olhar, se interessam. Elas se divertem e compram aquilo que gostam, dos seus hobbys. É uma viagem nostálgica, a gente se emociona, essa é a magia das antiguidades”, diz ele, que é colecionador de peças náuticas.

Visitantes de todo lugar
A família de Jussara e Edson Heemann veio de Blumenau para adquirir novos itens para a coleção de carrinhos Hot Wheels, que é mantida pelo pai e pelos filhos há anos. “Nós adoramos tudo, é uma descontração. Gostamos de coisas antigas e, enquanto tiver Mercado de Pulgas, nós estaremos vindo”, diz Jussara.

Edson e os filhos Pedro e Henrique são colecionadores de carrinhos Hot Wheels | Natália Huf

Adriana e Leandro Hasse também trouxeram os filhos, e descobriram o evento por acaso: “Estávamos passeando por Brusque e vimos a movimentação aqui, decidimos vir conferir”, conta ele. A família veio de São José (SC) e se surpreenderam com as exposições. Leandro não se considera um colecionador, mas gosta e possui várias moedas, e conseguiu encontrar peças novas para o acervo.

“Além disso, é legal para mostrar as algumas coisas para os filhos. Vimos agora um telefone que eles não sabiam nem como mexer”, diz Adriana.

Adriana e Leandro vieram de São José com os filhos, Herick e Jaqueline | Natália Huf