Cães farejadores ajudam nas buscas por Mosair da Silva

Homem está desaparecido desde o dia 24 de agosto e foi visto pela último vez no morro do Monte Serrat

As buscas por Mosair Roberto da Silva, 36 anos, recomeçaram nesta semana, mas desta vez com a ajuda cães farejadores. Os bombeiros estão vasculhando a mata que fica nos arredores do morro do Monte Serrat, último de que se tem notícia por onde Silva passou. Ele está desaparecido desde o dia 24 deste mês.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, tenente Hugo Manfrin Dallossi, dois cães foram trazidos do batalhão de Blumenau. Ele afirma que cada cão equivale a 20 pessoas fazendo buscas. A vinda dos animais marca o começo da ‘fase avançada’ da procura por Mosair. Os bombeiros possuem protocolo a seguir em caso de pessoas desaparecidas. Até semana passada, a busca primária estava em prática, na qual os militares procuram em locais abertos e mais óbvios, como trilhas e lugares próximos de riachos ou clareiras. Um aparelho GPS foi utilizado para que não houvesse erro.

Agora, o comandante afirma que as buscas seguirão até que toda a área do morro seja vasculhada. “Se ele não for encontrado, infelizmente, teremos de encerrar as buscas e retomar somente se houver novos indícios de onde ele possa estar. Quanto mais tempo passa, mais remota é a possibilidade de encontrá-lo”, diz o tenente Manfrin.

O temor é que Silva tenha saído da mata e pegado alguma rodovia que fica paralela à mata. Neste caso, os bombeiros teriam de terminar a procura, pois elas não são feitas em áreas urbanas.

Caso

Segundo Valter Pacheco, primo de Silva e uma das pessoas que ajudaram nas buscas de sexta, 29, uma filmagem feita por câmeras de segurança de uma casa no início da rua, mostrou o desaparecido passando por ali e subindo o morro. Ele estava com uma sacola de supermercado na mão. Pacheco conta que no domingo, 24, a família reuniu-se para ir à uma excursão para fazer um passeio de trem entre Morretes e Curitiba. Silva preferiu ficar em casa, para economizar. “Quando chegamos em casa, às 22h30, estranhamos que ele não estava lá e já começamos a procurar por ele. O Mosair é um cara sem vícios, nota 10, não sei o que aconteceu para ele fazer isso”, diz Pacheco.

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