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Cães morrem envenenados no bairro São Pedro

Residência na rua Frederico Bittelbrunn é alvo de criminosos pela segunda vez em dois anos

Quando os filhos de Gertrudes Bittelbrunn levantaram pela manhã desta segunda-feira, 27, depararam-se com o poodle preto e o pinscher que a família tinha como de estimação mortos, com sinais de envenenamento. Em dois anos, esta foi a segunda vez que os cachorros e gatos da família foram alvos da ação de criminosos. Em 2013, seis bichos foram mortos na mesma rua, a Frederico Bittelbrunn, no bairro São Pedro, em Guabiruba.

A leitora Gertrudes procurou o Município Dia a Dia para denunciar o ato de crueldade contra os seus bichos de estimação. Ela conta que por volta de 9 horas os seus filhos acordaram e viram os dois cães mortos.

Um deles, um pinscher misturado, estava deitado na brita, na parte sem cobertura do terreno. Segundo Gertrudes, o animal estava babando. O outro cachorro estava caído dentro da garagem da casa, perto do recipiente de comida, também com sinais de envenenamento.

“O poodle preto faz três semanas que adotei de um pet shop de Nova Trento que sofria maltrato na casa dele. O outro é um pinscher misturado, pequeninho, que estava com oito meses. Castrei, dou ração e dou remédio de vermes, dou toda a atenção, porque os animais que eu tenho são bem cuidados, tem carinho e comida”, diz ela, que tem oito gatos e quatro cachorros.

Gertrudes já sofreu com este mesmo problema em 2013, como o Município Dia a Dia noticiou na época. Cinco gatos e um cachorro foram mortos envenenados. Ela registrou boletim de ocorrência na delegacia em todos os casos. Segundo a mulher, durante estes dois anos não teve qualquer problema com os animais, mas o medo ficou. Todos os gatos e cachorros foram mortos em uma segunda-feira. “A gente já tem aquela coisa de nunca soltar cedo os gatos, só após o meio-dia, por causa desta coisa de segunda-feira eles morrerem”, afirma.

Com a volta dos envenenamentos, Gertrudes teme que os outros animais também sejam mortos. Apesar disso, ela afirma que não pretende deixá-los trancados por mais tempo. “Eu acho que tenho o direito de ter os meus animais, eles foram longe demais porque foi dentro do meu cercado”, afirma.

Segundo a mulher, os gatos e cachorros são presos durante a noite. Ela afirma que nunca teve qualquer tipo de problema com os vizinhos por causa de barulho e que não suspeita de quem possa ter cometido este ato novamente.

Ainda na manhã de segunda-feira, 27, Gertrudes foi registrou um novo boletim de ocorrência para tentar intimidar o autor da covardia.