Café colonial e gastronomia típica italiana são atrações da Festa Bergamasca, em Botuverá

Festa em comemoração aos 60 anos da cidade terá show de encerramento com a banda Dazaranha às 18h30

Café colonial e gastronomia típica italiana são atrações da Festa Bergamasca, em Botuverá

Festa em comemoração aos 60 anos da cidade terá show de encerramento com a banda Dazaranha às 18h30

Os 60 anos de Botuverá, completados em junho, estão sendo comemorados neste fim de semana, com a 28ª Festa Bergamasca.

Tradicionalmente, a festa acontece na semana do aniversário da cidade, em 9 de junho, mas neste ano, a organização decidiu atrasar um pouco as comemorações devido à pandemia da Covid-19.

“Quando começamos a planejar a festa, ainda estávamos receosos por causa da pandemia, então decidimos fazer em setembro para não correr riscos”, destaca o prefeito Alcir Merizio.

Foto: Bárbara Sales/O Município

A festa teve início na sexta-feira, 2, no salão da paróquia São José, no Centro, e segue até o início da noite deste domingo, 4. O encerramento terá o show da banda Dazaranha, a partir das 18h30.

Neste domingo, a festa iniciou com a tradicional missa rezada no dialeto bergamasco, como forma de celebrar a colonização italiana do município. O dialeto foi trazido pelos imigrantes da região de Bergamo, na Itália, e até hoje é falado no município.

Público marcou presença na festa | Foto: Bárbara Sales/O Município

“A missa em bergamasco é o ponto alto da festa. Acreditamos que Botuverá é a única cidade fora da Itália que celebra a missa no dialeto. Esse é um orgulho para nós. A Festa Bergamasca é justamente para isso, resgatar a nossa cultura”, observa o prefeito.
A missa foi animada pelo Coral Giuseppe Verdi, famoso na região por cantar músicas no dialeto bergamasco.

Gastronomia típica é destaque

O pavilhão da igreja matriz São José ficou lotado para o almoço típico italiano da festa. O restaurante Porto Franco foi o responsável por servir os tradicionais pratos que fazem sucesso em qualquer época do ano.

Na sexta e no sábado, o restaurante serviu macarronada e pirão com linguiça.
Já neste domingo, o principal foi o almoço típico, com muita polenta, macarrão, queijos e carne ensopada.

Rufino Paulini faz a polenta da festa há mais de 20 anos | Foto: Bárbara Sales/O Município

O restaurante se preparou para serviu 1,5 mil pessoas, de acordo com o proprietário do restaurante, Adenir Alves.

“O almoço típico é muito esperado por todos. A cultura italiana é muito forte e a gastronomia é uma das partes principais”, diz.

O prato com mais saída no buffet é a polenta. Há mais de 20 anos, Rufino Paulini é o responsável por fazer um dos pratos símbolos de Botuverá durante a festa.

Festa também tem café colonial | Foto: Bárbara Sales/O Município

Segundo ele, o segredo para uma boa polenta é o fogo. “Polenta sempre no fogão à lenha e tem que saber controlar o fogo, não pode ser muito baixo, nem muito alto, senão queima”.

E além do fogo, precisa de força no braço pra mexer a polenta para servir mais de mil pessoas. “A polenta aqui é só fubá, água e sal. Como é tradicional. Precisa de força no braço, amanhã que eu vou sentir os efeitos”, brinca.

Além do almoço típico, a festa tem como atração café colonial no valor de R$ 64,90 o quilo, pastel e cachorro-quente.

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