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Câmara aprova projeto que prevê a possibilidade de pagamento do ITBI em até 12 vezes em Brusque

Proposta é de autoria do vereador Rick Zanata (Patriota)

Os vereadores de Brusque aprovaram em sessão ordinária nesta terça-feira, 10, em primeira discussão e votação, a possibilidade de parcelamento, em até 12 vezes, do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

É o que prevê o projeto de lei complementar nº 15/2021, que altera o Código Tributário do município. Conforme o texto, o parcelamento será concedido a pedido e as parcelas deverão ser mensais, sucessivas e não inferiores a R$ 100. A proposta é de autoria do vereador Ricardo Gianesini, o Rick Zanata (Patriota).

Em análise prévia à deliberação feita pelo plenário, o projeto recebeu parecer favorável das comissões em conjunto de Constituição, Legislação e Redação (CCLR) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira (CFOFF).

No documento, o relator do projeto, Jean Carlo Dalmolin (Republicanos), argumenta que a iniciativa “visa facilitar a regularização de imóveis concedendo um prazo de parcelamento maior para fins de pagamento do ITBI”, haja vista que já é possível quitar o imposto em até cinco meses.

“A efetiva lavratura da escritura pública e/ou a transferência da escritura junto ao registro de imóveis fica condicionada ao pagamento da totalidade dos valores”, acrescenta o parecer.

Arrecadação do município

A expectativa das comissões em conjunto e do autor do projeto é de que a nova condição favoreça a arrecadação municipal. “Em Itajaí, dessa forma conseguiram aumentar a arrecadação do município”, observou Zanata.

“Tem muita gente que as vezes não tem condição. Um tio meu ganhou um imóvel de herança, que custava R$ 400 mil. Hoje, 2% disso, que é o valor do imposto para ele passar o imóvel para o nome dele, custaria R$ 8 mil. Em cinco parcelas, ficaria difícil para ele”, exemplificou. “Essa flexibilidade de parcelar em 12 vezes com certeza vai facilitar para o contribuinte”, concluiu o patriota.

Deivis da Silva, o Deivis Jr. (MDB), enalteceu a proposição de Zanata e lembrou que, além do ITBI, o processo de transferência de imóveis acarreta ainda outras despesas para o cidadão, como as do cartório. “Às vezes, as pessoas não têm como pagar de uma vez só”, disse.

O projeto de lei precisa ser submetido ainda à segunda votação do plenário antes de ser enviado à sanção do prefeito.


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