Câmara de Brusque aprova projeto para que laudos que atestam autismo tenham validade de cinco anos

Diagnóstico descreve especificidades em relação aos alunos autistas em salas de aula

Câmara de Brusque aprova projeto para que laudos que atestam autismo tenham validade de cinco anos

Diagnóstico descreve especificidades em relação aos alunos autistas em salas de aula

Foi aprovado por unanimidade dos presentes, em primeira votação na sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Brusque nesta terça-feira, 27, projeto que estabelece o prazo de validade de cinco anos do laudo que atestam o Transtorno do Espectro Autista (TEA) na cidade. O texto é de autoria de Deivis da Silva (MDB).

Representes da Associação de Pais, Profissionais e Amigos dos Autistas de Brusque (AMA Brusque) estiveram presentes para acompanhar a sessão.

O texto trata sobre laudos que pais precisam enviar às empresas e, principalmente, às escolas, para que estejam cientes do diagnóstico dos filhos.

Esses laudos descrevem algumas especificidades em relação aos alunos autistas em salas de aula – onde os estudantes precisam sentar, necessidade de provas mais objetivas ou tempo maior para realizar, entre outros, dependendo do grau do autismo. Além disso, a perícia médica também aponta o grau do autismo em cada um.

Atualmente, escolas estaduais, municipais e privadas pedem um laudo com periodicidades variadas para que os alunos tenham condições melhores para realizar as atividades. Uma identificação nacional para autistas já existe, com o período de validade de cinco anos. O texto define que os laudos também tenham essa validade, já que, para muitos pais, é difícil conseguir o diagnóstico no sistema público de saúde.

O vereador Alessandro Simas (DEM) destacou que, além da aprovação deste projeto, é importante que a câmara continue dando atenção à esse tema.

“Próximo passo é buscarmos um engajamento da casa no assunto. Assumimos a responsabilidade de continuar nessa luta. Que todas essas crianças e jovens tenham acompanhamento constante”

Na mesma linha, a vereadora Marlina Schiessl (PT) afirmou que “como cidade, temos que pensar em políticas públicas para que as famílias possam dar as suas crianças atendimento de qualidade”.


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