Câmara Municipal: segurança nas escolas municipais de Brusque é assunto de audiência pública
Possibilidade de contratar vigilantes foi discutida
Ocorreu nesta segunda-feira, 24, uma audiência pública no plenário da Câmara Municipal de Brusque. O evento, que iniciou às 18h, buscou discutir políticas, planejamentos e ações voltadas à promoção da segurança da comunidade escolar no âmbito da rede municipal de ensino.
Além dos vereadores, na mesa estavam as autoridades: Eliani Buemo (secretária de Educação de Brusque), Alex Bonfim Reis (delegado da Polícia Civil de Brusque) e Pedro Carlos Machado Júnior (comandante da Polícia Militar de Brusque).
A comunidade também teve oportunidade de se inscrever para falar. Entre os inscritos estavam pais e servidores da área da educação.
Guardas nas escolas
Na ocasião, Eliani comentou que a sociedade precisa repensar nas relações interpessoais que, segundo ela, estão desgastadas. Sobre a segurança, comentou estudo realizado junto a Amve.
“Estamos discutindo a possibilidade da contratação de vigilantes. O consórcio da Amve está preparando a documentação para uma ação conjunta. É preciso aguardar o levantamento dos valores. A questão orçamentária precisa ser pensada”, disse a secretária.
Questionada sobre a colocação de portas com detectores de metais nas portas das escolas, Eliani comenta que é preciso ver se tudo é viável. Segundo ela, a questão orçamentária é séria e nenhuma ação será tomada no desespero (sem pensar).
“Imaginem uma escola que possui mil alunos, 500 em cada turno, que hora teremos que abrir as escolas? Se o detector pega uma fivela de uma mochila e apita, o ECA é claro sobre não constranger a criança”, conclui.
Assista a audiência completa:
Requerimento
O evento atende ao Requerimento nº 72/2023, de Rogério dos Santos (Republicanos), Marlina Oliveira (PT) e Nik Imhof (MDB).
Na proposição, os vereadores destacam que “Bullying, racismo, misoginia, xenofobia, ameaças, agressões, violência familiar, porte de armas, tráfico e uso de drogas, assassinatos ou suicídios, são exemplos de ocorrências que têm se intensificado no ambiente escolar nacional, que criam um clima de medo e de traumas em funcionários, crianças, adolescentes e jovens em formação”.