Câmeras Bem-te-vi continuam sem previsão para a instalação
Depois de mais de um ano de atraso, equipamentos continuam na gaveta
Depois de mais de um ano de atraso, equipamentos continuam na gaveta
A entrega das câmeras do sistema Bem-te-vi está novamente atrasada. O prazo inicial era que os equipamentos seriam instalados em Brusque e Guabiruba em fevereiro do ano passado, a previsão se estendeu até novembro, depois fevereiro de 2015 e agora elas devem chegar somente no mês de abril ou maio. Segundo o coronel Vânio Luiz Dalmarco, coordenador da Gerência de Videomonitoramento Urbano da Secretaria de Estado de Segurança Pública, os aparelhos já estão na cidade, mas com o atraso na licitação para a contratação do serviço de transmissão de fibra ótica, a instalação foi adiada novamente.
“O governo lançou o edital para a compra das câmeras em 2013, mas deu um problema com a licitação e o caso foi parar na justiça. Então ela passou a ser de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública. A partir do lançamento desse edital, o prazo é de que entre 90 e 120 dias as câmeras já estejam instaladas em Brusque e Guabiruba”, explica o coronel.
Jones Bosio, superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), afirma que os links, que servem para fazer os aparelhos funcionarem, já foram licitados. Mas para fazer o monitoramento das imagens é preciso também concluir a construção do novo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que está parada desde o começo do ano passado por falta de dinheiro.
Por esse e outros problemas, Bosio foi a Florianópolis nesta quarta-feira, 25, acompanhado do tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, do 18º Batalhão de Polícia Militar, e Felipe Eilert dos Santos, presidente da Câmara de Vereadores de Guabiruba, para uma reunião com Sergio Grubba, secretário de Segurança Pública de Santa Catarina.
Durante o encontro, foi solicitado ao secretário mais 20 câmeras para Brusque, com uma parceria entre o Estado, CDL e a prefeitura da cidade, bem como apoio para a implantação desse sistema. Além disso, eles pediram o apoio da Secretaria no valor de R$ 200 mil, para o término da sala de monitoramento das câmeras.