Caminhoneiros não descartam nova greve, diz entidade representante da classe
Principal insatisfação é quanto à fiscalização sobre o valor mínimo do frete
Principal insatisfação é quanto à fiscalização sobre o valor mínimo do frete
Uma das entidades que representam caminhoneiros autônomos do país, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), informou nesta segunda-feira, 25, que a categoria está bastante insatisfeita com o governo federal e que isso pode gerar uma nova greve dos motoristas.
As informações foram repassadas à Revista Exame. Segundo a entidade, que diz representar 600 mil caminhoneiros, “são inúmeros telefonemas e mensagens de insatisfação com o atual piso mínimo de frete, bem como a falta de fiscalização para o seu cumprimento”.
Segundo o jornal Estado de São Paulo, o governo federal acompanha a movimentação atentamente, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Foi identificada mobilização via WhatsApp, nas quais se falam em paralisação no dia 30 de março.
O governo, porém, quer evitar que isso aconteça, e que se repita o cenário de caos registrado no ano passado. Com isso, tem trabalhado na negociação com entidades que representam a categoria, no sentido de revisar, sobretudo, a metodologia de tabelamento do frete.