Camisas do Brusque vendem bem em algumas lojas e têm baixa procura em outras
Havan e Lemus registraram boa procura, já Calçados Gevaerd e Loja Adriano reduziram drasticamente as vendas
Havan e Lemus registraram boa procura, já Calçados Gevaerd e Loja Adriano reduziram drasticamente as vendas
Com a chegada da Umbro na produção e distribuição dos uniformes do Brusque Futebol Clube, as vendas de camisas nas lojas ficaram divididas. Na Havan, por exemplo, a comercialização da peça dobrou. Já na Calçados Gevaerd, a queda foi brusca: quase 67% a menos de vendas.
Foi o primeiro ano da marca internacional no Bruscão e a maior empresa a produzir o material esportivo do clube em seus 31 anos. Os preços também subiram substancialmente, ultrapassando pela primeira vez a faixa dos R$ 100 por determinação da própria Umbro, com vendas a R$ 129. Com promoção em todas as lojas, as peças estão pelo custo de R$ 99.
Mais procurada
Na Havan, que é patrocinadora máster do Bruscão – inclusive auxiliando na chegada da Umbro em Brusque por meio de negociação direta com Luciano Hang – as vendas surpreenderam.
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Conforme explica a gerente de vendas Albertina Testoni Orthmann, a comercialização das camisas do Brusque dobrou em comparação com 2017. “Nós vendemos cerca de três mil peças de camisas do Brusque. Agora, novamente, colocamos na promoção por R$ 99,90 e as vendas seguem”.
Albertina diz que existem dois fatores que explicam a procura maior na Havan. O primeiro é o fato de a empresa patrocinar o clube. “O torcedor prestigia mais a empresa que investe no Brusque”. Outra explicação são as facilidades de compra na loja de departamentos, que permite parcelamento em até dez vezes sem juros.
Já na Lemus Esportes, o ano não começou muito bem. Acompanhando o desempenho ruim do Bruscão no Campeonato Catarinense, as camisas da Umbro ficaram um bom tempo no estoque. Contudo, conforme a equipe foi melhorando seu desempenho e, principalmente com o título da Copa Santa Catarina, as coisas mudaram.
“Nestes últimos meses houve muita procura. É algo que nem estávamos esperando, o pessoal está vindo e adquirindo, a saída está excelente. Temos ainda certa quantidade, todos os tamanhos e modelos”, explica a gerente de marketing, Andressa Cristina Beuting Orduz.
Queda nas vendas
Uma situação bem diferente viveu a Calçados Gevaerd, do bairro Maluche. Segundo o diretor, Marcelo Gevaerd, houve queda nas vendas. Nem mesmo após o título da Copa Santa Catarina as camisas saíram do estoque da empresa.
Ele explica que esta baixa na procura de quase 70% tem motivos variados.
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“O principal é que, em 2017, as vendas de camisas da Kanxa foram impressionantes. Nunca havíamos vendido tantas camisas, e vai ser difícil voltar a comercializar tantas. Muitas destas pessoas que já têm o uniforme não veem necessidade em comprar novamente”. Outras razões foram apontadas por Gevaerd, como preço mais alto e queda de rendimento da equipe na maior parte do ano.
Na Loja Adriano, bairro Paquetá, a mesma queda na procura ocorreu. Se em 2017 a empresa fez bom faturamento e praticamente esgotou as camisas, no período distribuídas pela Kanxa, com a Umbro o fenômeno não se repetiu, e muitos uniformes ficaram parados no estoque.
Segundo Patricia de Farias Tarter, gerente da loja, foi um ano ruim de vendas para as camisas do Bruscão. “Nós calculávamos que com a Umbro a saída seria até melhor, mas não foi o que ocorreu. Acredito que o preço não influencie tanto, porque fizemos muitas promoções. A gente percebeu que as pessoas não se motivaram a comprar a nova camisa”.