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Campanha nacional incentiva a atualização da caderneta de vacinação de crianças com até cinco anos

Imunização terá o dia de maior mobilização, chamado Dia D, no dia 24 de agosto

O Ministério da Saúde lançou campanha para atualizar a caderneta de vacinação de crianças com até cinco anos. A mobilização têm início no dia 24 e se estende até 30 de agosto. O órgão disponibilizou R$ 18,6 milhões para estados e municípios. Serão ofertadas todas as vacinas que compõem o calendário básico da criança: BCG, hepatite B, penta, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
O “Dia D” será em 24 de agosto, quando os 35 mil postos de saúde da campanha vão estar abertos no país. A diretora de Vigilância em Saúde de Brusque, Mirela Corrêa, diz que não haverá horários diferenciados nas unidades da cidade e a intensificação das vacinas é constante. “A gente não espera a campanha. Aderimos ao programa nacional de imunização e fazemos a busca ativa através dos agentes de saúde”, diz Mirela.
Os agentes têm a ficha C, exclusiva para a criança. Quando os profissionais visitam as casas a cada mês, ele copia a carteirinha de vacinação nesta ficha e leva para o vacinador verificar se está atualizada. Quando há atraso, o agente volta à residência para informar que a criança precisa receber as doses. Todas as salas de vacina possuem os dados das crianças e os pais são comunicados caso deixem de comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS) para vacinação. “O interessante também é a conscientização dos adultos porque é difícil os pais não levarem as crianças para vacinar”, afirma Mirela. Geralmente, o adulto aparece nas UBS quando conseguiu um emprego novo que exige a vacinação em dia ou quando sofre acidente e quer ser imunizado contra o tétano. Cerca de 20 a 30 doses de vacina antitetânica são aplicadas em cada unidade de saúde ao mês.
Mirela afirma que Brusque é um município de referência no combate ao sarampo, rubéola e caxumba. De janeiro a maio, foram aplicadas 350 doses contra essas doenças em adultos. “Nosso índice de imunização é bom e atinge todas as metas do Ministério da Saúde”, diz Mirela. Ele explica que a porcentagem de vacinação infantil ultrapassa os 90% de pessoas na faixa etária. Para a matrícula das crianças em escolas municipais e estaduais, é preciso apresentar comprovante que as vacinas estão em dia. 
Vacinas

Uma equipe vai todos os dias nos hospitais Azambuja, Dom Joaquim e Evangélico aplicar a vacina BCG, contra a tuberculose, que é a primeira a ser tomada. As vacinas seguintes são aplicadas nas UBS. Além das vacinas básicas, já foi incluída a de pneunomia a partir dos dois meses e a de meningite após os três meses de vida. 
Mirela conta que, a partir do mês de setembro, a vacina contra catapora estará disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças de 15 meses. A partir de 2014, a imunização contra o vírus HPV deve acontecer para meninas. “O avanço da vacina é muito grande. É o programa que mais dá certo na saúde pública porque tem resposta efetiva”, diz Mirela. O Brasil criou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população às vacinas.