Candidato ao governo de SC teve notícias compartilhadas por perfis nas redes sociais em troca de dinheiro
Desperdício
Desde que teve professores denunciados pela Polícia Federal na Operação Ouvidos Moucos, obrigando seu afastamento, a Universidade Federal de SC já gastou do meu, seu, do nosso dinheiro, R$ 1,7 milhão. Os cinco afastados tiveram que ser substituídos. E o relatório final conclusivo da desastrada operação, que dia 14 de setembro completa um ano, não apareceu ainda. Só ilações.
Falsos elogios
O jornal “O Globo” revelou ontem, com documentos, que pelo menos 14 candidatos do PT e do PR tiveram conteúdos de campanha disseminados a partir de aplicativo desenvolvido pela agência Follow, que possibilita a usuários cadastrados compartilhar, em troca de dinheiro, notícias elogiosas de candidatos produzidas pela agência. Dentre os que tiveram o nome impulsionado está o deputado federal Décio Lima, candidato do PT ao governo de SC.
Segurança
Os eleitores cobram dos candidatos a governador o que eles vão fazer para melhorar a segurança. E uma das promessas mais radicais é do candidato Mauro Mariani (MDB): a criação de cinco unidades especializadas da Polícia Civil no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro.
Privilégio individual
Ao mesmo tempo que cortou horas extras trabalhadas de seus servidores, a Prefeitura de Florianópolis mantém um privilégio individual a quem não lhe presta serviço. É o concedido ao atual procurador-geral da Câmara, Bruno Bartelle Basso, procurador municipal do Executivo cedido ao Legislativo a pedido do prefeito Gean Loureiro, para aprovar a temerária Lei das Organizações Sociais. Conforme o Portal da Transparência, Basso ganha R$ 21.672,45 – R$ 19.652,58 da Prefeitura e mais R$ 2.019,87 de gratificação do Legislativo. Além disso cobra todos os meses da prefeitura verba indenizatória de R$ 3,3 mil das mensalidades do curso de mestrado que faz em São Paulo. Até a diária para a matrícula foi reembolsada.
Autocrítica
Dar extrema importância, como se viu, ouviu e leu ontem, ao fato de ter escrito na mão “Deus”, “família” e “Brasil” em entrevista no Jornal Nacional, anteontem, é um exemplo de que, salvo exceções, boa parte da mídia persegue o candidato a presidente Jair Bolsonaro.
Diferente
Ao contrário da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), que lidera movimento pelo voto regional, a Fiesc, da indústria, não mostra interesse no assunto.
Baderna
O que surpreende mesmo na decisão, já quase na madrugada de ontem, do Tribunal Superior Eleitoral, não foi a votação por 6 votos a 1, do pedido, negado para Lula, para que as emissoras de TV façam a cobertura da sua campanha, mesmo preso em Curitiba e condenado em segunda instância e, portanto, inelegível. Causa estupefação, apesar da legislação ser tão clara, que Lula tenha ganho voto favorável do notório ministro Napoleão Maia.
Escola em casa
O Supremo Tribunal Federal julga hoje se pais podem educar filhos em casa. O número de famílias que optam pela prática, conhecida como “homeschooling”, envolve atualmente 7,5 mil famílias e cerca de 15 mil crianças, mais que o dobro das 3,2 mil identificadas em 2016. O Conselho Nacional de Educação, presidido pelo catarinense Eduardo Deschamps, tem um parecer orientando que as crianças e os adolescentes sejam matriculados em escolas devidamente autorizadas.
Descrédito
É em casos desses que todo o trabalho de edificação da imagem da justiça vira entulho. Mesmo acusado por homicídio duplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado e omissão de socorro em dois atropelamentos em agosto de 2017, na Ilha de SC, Sérgio Orlandini Sirotski teve rejeitado pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público. E se o sobrenome fosse outro?
Esperança de vida
A auto estima dos catarinenses se eleva mais um pouco. Na revisão das estimativas populacionais de 2018, divulgada pelo IBGE, SC, que hoje já tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos (79,7 anos), deverá se manter nessa posição, com 84,5 anos em 2060. No outro extremo, o Piauí deverá ter a menor, 77 anos.
Assalto
A Petrobras informou que tem participado em conjunto com o Ministério Público Federal e Advocacia-Geral da União, na esfera cível, de 16 ações de improbidade administrativa, buscando o ressarcimento de R$ 42,1 bilhões. É isso mesmo: R$ 42,1 bilhões. Roubalheira total e absoluta.