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Candidato é impedido de disputar eleições com nome de Donald Trump Bolsonaro em Brusque

Ministério Público Eleitoral considerou alcunha como "ridícula"

A Justiça Eleitoral impediu o candidato João Santana (PSL) de disputar a eleição para vereador de Brusque sob a alcunha de Donald Trump Bolsonaro. A decisão foi tomada pela juíza eleitoral de Brusque, Clarice Ana Lanzarini, e repetida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC).

A decisão foi tomada porque a justiça entendeu que Santana não conseguiu comprovar que é conhecido por este apelido.

“A indicação do nome para uso na urna eletrônica não atende exclusivamente ao interesse do candidato, mas também ao do eleitor, que não pode ter dúvida quanto à identidade do candidato escolhido, e da própria Justiça Eleitoral”, diz o documento.

O Ministério Público Eleitoral, que opinou favoravelmente ao deferimento do pedido, considerou a alcunha de Donald Trump Bolsonaro “ridícula”.

O candidato recorreu ao TRE-SC, mas a decisão foi mais uma vez contrária ao candidato. Como ele não indicou uma segunda opção de nome à justiça, o juiz Jaime Pedro Bunn atribuiu o nome para a urna como João Santana.

Repercussão internacional

candidatura vereador de Brusque de João Santana repercutiu internacionalmente. João Sá Teles Santana, 59 anos, admitiu em entrevista à Folha de São Paulo que a ideia é uma estratégia de marketing para ganhar publicidade gratuita.

Além do jornal paulistano, a escolha do nome inusitado também virou manchete em um jornal no México, o Cobertura 360.

Na época, o candidato disse à Folha que aproveitou que Trump concorre a reeleição para presidente dos Estados Unidos no dia 3 de novembro, fato que mantém seu nome na mídia com frequência. Além disso, o presidente do Brasil também aparece diariamente nos jornais. “Vou andar a pé contra quem está a cavalo”.

Ele afirma ter admiração por ambos os políticos e possuir algumas semelhanças entre eles. Segundo o candidato, tanto Trump quanto Bolsonaro são “reformadores de um sistema que necessita de uma grande mexida”. Ele ainda diz que pensa da mesma forma que os presidentes.


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