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Cardiologista de Brusque alerta para os cuidados com as doenças do coração

Dia 29 de setembro é o dia do Coração

O mês de setembro é dedicado aos cuidados com as doenças cardiovasculares. Nesta quarta-feira, 29, se comemora o Dia Mundial do Coração. A médica cardiologista, Betina Vidotto Imhof, que atende a comunidade brusquense na Policlínica, em Brusque, alerta para alguns cuidados preventivos em relação a essas doenças. De acordo com ela, os índices de mortalidade em decorrência dessas patologias são considerados altos.

Betina afirma que mesmo com as evoluções tecnológicas na área, muitas pessoas sofrem com as doenças. “Percebemos que existe um aumento nessas patologias. As pessoas vivem mais, só que vivem mais doentes. Com os tratamentos, elas prolongam a vida, mas precisam de medicamentos. Então, é muito importante focarmos na prevenção, para que a pessoa não chegue a ter a doença em estágios, graves e avançados”, afirmou.

Principais causas das doenças cardiovasculares

De acordo com Betina, existem diversos fatores que provocam problemas no coração. Mas, em especial ela destaca os problemas de pressão alta. “É importante que uma vez por ano, as pessoas verifiquem a sua pressão, e se for alterada tratar isso. Não adianta dizer que a pressão sempre foi alta. O normal é 12/8, e ficando acima de 13/8, sendo permanente, já consideramos pressão alta”.

Prefeitura de Brusque/Divulgação

A médica aponta outras situações que precisam do olhar atento das pessoas. “É preciso cuidar muito bem da diabetes, deixar sempre controlada. Fazer os exames também de colesterol, triglicerídeos, que são outras coisas que devagarinho vão prejudicando o coração. Outro fator importante é o sedentarismo. Uma atividade física sempre ajuda e deve ser regular. O estresse também, a correria do cotidiano, que não permite a realização de exercícios, a alimentação correta, tudo isso pode agravar na doença”.

A demanda na policlínica

A porta de entrada para os tratamentos cardíacos são as Unidades Básicas de Saúde. Posterior a isso, conforme a necessidade, o encaminhamento é feito para a policlínica, onde especialistas fazem o atendimento. Betina afirma que a demanda é grande. “Infelizmente tem muitas pessoas com a doença crônica e passam por aqui. Geralmente depois de terem sido hospitalizados com um infarto, uma parada cardíaca, e depois essa pessoa é encaminhada para que a gente faça o acompanhamento”, relatou.


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