Carlos Renaux e Cedrense ficam no empate no Amador de Brusque
Resultado é pior para o Vovô, que ainda busca entrar no G4
Tudo parecia conspirar a favor do Carlos Renaux neste sábado, 22, à tarde, para o jogo contra o Cedrense. O sol brilhava e o céu estava azul sob o estádio Augusto Bauer. Os jogadores vestiam camisas alusivas ao fato de o clube ser centenário e no meio de campo havia um Djalminha, nome de craque. Mas tudo isso não contou na hora do “vamos ver” e o Vovô ficou num empate morno em 1 a 1 com o Cedrense.
A peleja foi válida pela quinta rodada do Campeonato de Futebol Amador de Brusque – Taça Zehn Bier. A competição estava parada desde o dia 6 e retornou neste fim de semana. O Renaux permanece fora do G4 da Chave A com esse resultado, com mais dois jogos para acabar a fase de grupos.
O jogo entre Renaux e Cedrense era aguardado para a rodada, tanto é que a torcida compareceu em bom número para os padrões de um torneio amador. Empolgada e participativa, tentou empurrar o Vovô do futebol catarinense para cima do Alvinegro de Dom Joaquim, atual vice-campeão da competição.
Mas os gritos vindos das arquibancadas do estádio Augusto Bauer não foram suficientes para dar uma injeção de ânimo nos atletas, que pareciam anestesiados nos primeiros minutos de jogo.
O Renaux ainda não foi derrotado no campeonato, apesar de ter chegado à quinta rodada com apenas seis pontos. O clube recebeu uma punição e perdeu outros seis pontos, mas, dentro do campo, tem mostrado bom futebol. No sábado, esbarrou no Cedrense, mas manteve a campanha sem derrotas.
Após os primeiros minutos apáticos, com poucas jogadas ou infiltrações, como era de se esperar de um time que havia goleado vários adversários, o Renaux conseguiu mudar a história com o seu “craque” meio-campista.
O camisa 100, Valdecir Antunes, mais conhecido como Djalma ou Djalminha, marcou um golaço. Chapelou o zagueiro e bateu de canhota, colocado, na saída do goleiro adversário.
Empate
O Cedrense, embora tenha perdido muitos jogadores da campanha do vice de 2016, mostrou-se um time aguerrido e com bons valores. Por várias vezes, aproveitou-se de uma avenida na lateral esquerda do Renaux.
Tentou marcar o gol pela esquerda, e chegou muito perto. Mas o empate veio com um belo gol do camisa 13, Jailton Dias de Jesus. Ele acertou, aos 33 minutos, um pombo sem asa do meio da rua, no ângulo do arqueiro adversário.
Sem brilho
Se o segundo tempo tivesse de ser resumido em apenas uma característica, esta seria: sem graça. Foi um jogo truncado, com chutões, alguns dribles, porém nada de gols. As defesas até foram bem, mas principalmente os dois ataques não acertaram o passe e, por consequência, os atacantes receberam poucas “bolas quadradas” na hora de arrematar para o gol.
Tarefa difícil
O Renaux sofre para se classificar por causa da punição extracampo, devido à escalação irregular de alguns jogadores. Na próxima rodada, visita o América. Bem ou mal, o clube do Steffen sempre incomoda e tem um time chato. Na última rodada, em casa, o desafio é diante do Caçador, que faz boa campanha.
A tabela é complicada para o Vovô, que começou bem, mas agora briga para ir às quartas de final em busca de relembrar os tempos de glória.