De olho na Série B do Catarinense, Carlos Renaux começará montagem da equipe em maio
Vovô observa atletas da primeira divisão estadual e deverá manter o técnico Luizão
Vovô observa atletas da primeira divisão estadual e deverá manter o técnico Luizão
O Carlos Renaux só deverá voltar a campo a partir de 20 de junho, data para a qual está programada a Série B do Campeonato Catarinense. Até lá, o Vovô dá os primeiros passos na preparação para a competição, observando jogadores da primeira divisão estadual, mas a montagem da equipe só deverá começar mesmo no início de maio. A incerteza que ronda o esporte por conta da pandemia de Covid-19 atrapalha os planos do clube, tanto em relação às categorias de base quanto no que diz respeito à criação da equipe de futsal.
Quanto à comissão técnica, o Carlos Renaux pretende manter o técnico Luizão, que assumiu o cargo após a saída de Schwenck na derrota por 1 a 0 para o Atlético Itajaí no Augusto Bauer. Luizão comandou a equipe nos dois jogos seguintes (0 a 0 contra o Nação em Joinville e 11 a 0 contra o Orleans em casa) e garantiu o acesso ocupando o terceiro lugar da Série C.
Há um reforço no orçamento do clube que não estava previsto e que, apesar de modesto, é importante, conforme relata o presidente do Vovô, Altair Heck, o Taico. Por conta das proibições do futebol profissional em várias cidades do estado, o estádio Augusto Bauer havia se tornado uma das únicas alternativas viáveis para a sequência do Campeonato Catarinense.
Joinville x Marcílio Dias, Metropolitano x Joinville e Joinville x Concórdia foram jogos disputados no Gigantinho. O Carlos Renaux tem um contrato de exclusividade com o Brusque, no qual o quadricolor paga R$ 6 mil mensais ao tricolor para evitar a sobrecarga do estádio. No entanto, com o campeonato ameaçado, houve um entendimento de que o Augusto Bauer poderia ser alugado a outros clubes neste caso. De qualquer forma, Taico explica que 50% do valor dos aluguéis para estas partidas é destinado ao Brusque, por conta do contrato.
A Série B do Campeonato Catarinense começaria em maio, mas foi levada a 20 de junho após decisão tomada entre Federação Catarinense de Futebol (FCF) no Conselho Técnico realizado em 24 de fevereiro. As 10 equipes jogam entre si em turno e returno, os dois melhores disputam a final e os dois piores são rebaixado à Série C.
Além do Carlos Renaux, participam Atlético Catarinense (São José), Barra (Balneário Camboriú). Caçadorense, Camboriú, Fluminense (Joinville), Guarani (Palhoça), Internacional (Lages), Nação (Joinville) e Tubarão.
Em 11 de novembro, o Carlos Renaux anunciou a criação de uma equipe de futsal. No entanto, a indefinição de um calendário de competições por conta da pandemia, que vem se agravando, é um ponto decisivo para a suspensão do projeto. O plano segue firme, continua existindo, mas há chances de que só saia do papel, de fato, em 2022. Outro motivo, de acordo com Taico, foi o fato de Evandro Roza ter deixado a cidade. Ele era um dos principais da ideia e quem encabeçaria o projeto.
O trabalho que é o principal foco do Carlos Renaux, o de escolinhas de futebol e categorias de base, segue parado por conta da pandemia. “Nem tem como começar as escolinhas do jeito que tá, se começa, tem que parar. O foco é em cima das escolinhas, tanto que tenho dois projetos aprovados [por meio da Lei do Incentivo ao Esporte]: um é na base, com as crianças, e outro de alto rendimento. Falta a captação.”
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