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Carlos Renaux segue com projeto de ampliação do Augusto Bauer

Presidente do Vovô explica que conversas foram iniciadas com investidores

Com a Série B do Campeonato Catarinense e a Copa Santa Catarina previstos no calendário, o Carlos Renaux trabalha para tirar do papel um projeto, que existe desde o ano passado, de ampliação do Augusto Bauer. O presidente do clube, Altair Heck, o Taico, relata que foram iniciadas conversas com dois investidores que poderiam viabilizar a obra,tornando o Gigantinho um estádio para, a princípio, 10.150 pessoas. O Vovô deve voltar a campo no final de maio, na disputa da segunda divisão estadual.

O mais provável é que a obra incluiria a ampliação das arquibancadas já existentes, e também a construção de uma nova, no espaço voltado à avenida Lauro Müller. “O projeto a gente já tem, é um projeto amplo, desde o ano passado. Mas acredito que a gente vá mudar, fazer o projeto em cima de uma capacidade para 12 mil, que é a capacidade mínima exigida para a Série A do Brasileiro”, explica Taico.

Com o contrato de aluguel do Brusque já renovado com os mesmos valores de 2020, Taico explica que não tem como o clube cobrar um acréscimo por conta das obras previstas. O dirigente afirma que não foram iniciadas conversas com o quadricolor sobre a utilização do Augusto Bauer para a Série B do Brasileiro caso as obras sejam finalizadas antes ou durante a competição.

“Não foi comentado. Mas claro que se fizermos um estádio apto para eles estarem jogando a Série B e a Copa do Brasil, acho que é do interesse tanto do Carlos Renaux quanto do Brusque. Aluguel de fora, um mês de aluguel aqui é um jogo de aluguel em um estádio fora de Brusque”, comenta.

Alternativa ao Brusque

O vice-presidente do Brusque, Carlos Beuting, reconhece o custo pesado que o quadricolor teria jogando a Série B do Brasileiro longe do Augusto Bauer. Mas em entrevista realizada na noite desta terça-feira, 19, não crava que o quadricolor jogaria o campeonato nacional no estádio do Carlos Renaux, mesmo com capacidade ampliada.

“O Carlos Renaux foi nossa casa e é nossa casa. Ponto. Até então, comporta uma Série C. Comporta um Catarinense. Numa Série B, vêm grandes times, com 15, 10, 12 órgãos de imprensa de alto padrão. Sem desmerecer absolutamente ninguém”, comenta, ponderando principalmente sobre a estrutura disponível para o trabalho da imprensa, que poderia ser insuficiente. O dirigente também chama a atenção para a iluminação do estádio, que também precisaria de melhorias.

Ainda assim, Beuting afirma que a intenção do Brusque é sempre jogar na própria cidade. “Caso a pandemia ainda persista, continue, e ainda não haja público nos estádios — e acho que a CBF deve liberar, no segundo semestre, uma capacidade reduzida, 30% — acredito que devamos jogar no Augusto Bauer.”

O motivo, além de o estádio do Carlos Renaux ser tradicionalmente a casa do Brusque, é o aluguel de um estádio como o Orlando Scarpelli ou a Ressacada. “Se alugarmos o Orlando Scarpelli, na melhor das hipóteses seria R$ 25 mil, R$ 30 mil. Em 19 rodadas, dá quase R$ 600 mil de aluguel.”


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