De virada, Carlos Renaux é goleado pelo Marcílio Dias, que encaminha vaga à final da Copa SC
Vovô abriu o placar no início do jogo, mas se desmanchou após os dois primeiros gols do Marinheiro
Vovô abriu o placar no início do jogo, mas se desmanchou após os dois primeiros gols do Marinheiro
De virada, o Carlos Renaux foi goleado para o Marcílio Dias por 5 a 1 neste domingo, 23, no estádio Augusto Bauer, no primeiro jogo da semifinal da Copa Santa Catarina. Adiel abriu o placar no início do jogo, mas o Marinheiro empatou com André, virou com Victor Guilherme e ampliou com Léo Rigo (em um golaço antológico), Nando e Gabriel. O time de Itajaí encaminha a vaga à final e se mantém invicto, com seis vitórias e quatro empates na competição, enquanto o Vovô não vence há quatro jogos.
A partida de volta será disputada às 20h30 desta sexta-feira, 28, no estádio Dr. Hercílio Luz, em Itajaí. O Carlos Renaux só chegará à final se vencer por, pelo menos, cinco gols de diferença.
O placar foi aberto pelo Renaux logo aos três minutos. Após cobrança de escanteio de Jeremias, Rafael Pin deu um tapa na bola, mas ela ficou com Fio, dentro da área. O camisa 10 dominou e cruzou rasteiro. Adiel esteve bem para fazer o desvio e mandar para o fundo do gol. Assim como nos dois empates da primeira fase entre as equipes, era o Vovô quem saía na frente.
Aos sete, em cobrança de falta, a bola foi levantada na segunda trave. Após desvio, Cleyton, no meio da grande área, cabeceou, mas a bola saiu ao lado, sem tanto perigo.
A resposta do Marcílio veio aos oito. Victor Guilherme avançou pela direita e cruzou. André finalizou, mas a bola passou à esquerda de Douglas.
Dono do jogo no primeiro tempo, o desempenho do Renaux dava a impressão de que era possível chegar além das semifinais, o objetivo traçado antes do início da competição.
Três minutos depois, o Renaux fez linda jogada com tabela entre Arouca e Uélber. Arouca cruzou rasteiro na área e a defesa marcilista conseguiu afastar. Aos 12, O Marcílio Dias pediu pênalti. André cruzou pela esquerda e a bola bateu nos braços de Cleyton, que estavam juntos ao corpo, em suas costas. Bráulio da Silva Machado não assinalou.
Aos 18, foi a vez de o Carlos Renaux pedir pênalti. Uélber tentou o passe dentro da área e a bola bateu no braço de Maurício. O árbitro mandou seguir.
A partida seguiu com o Renaux controlando o jogo, sem deixar o Marcílio Dias se aproximar do gol de Douglas. No ataque, o time da casa conseguia rondar a área e trocar bons passes, mas tinha dificuldades em criar novas e mais claras oportunidades.
O Marcílio Dias encontrou o gol de empate aos 47 do primeiro tempo, em uma raríssima chance. Jean Dias ganhou jogada no lado direito e cruzou para André. Livre de marcação, o camisa 9 mandou para o gol. Douglas ainda tocou na bola, mas ela estufou as redes.
Após o gol, ocorreu uma confusão. A diretoria do Marcílio Dias comemorou o gol de empate no camarote, e alguns torcedores do Carlos Renaux quiseram cobrar satisfação. Policiais militares intervieram e o tumulto foi desfeito sem outros problemas.
O Marcílio Dias voltou melhor na segunda etapa, mais presente no ataque, enquanto o Carlos Renaux precisava de contra-ataques ou bolas paradas para se aproximar da área.
A virada veio aos 19. Jean Dias buscou bola na entrada da área e rolou para trás, onde estava Victor Guilherme, que soltou um canhão com muito efeito. A bola voou e morreu no canto direitode Douglas, sem chance alguma para o goleiro.
Aos 23, o Marcílio Dias ampliou a vantagem com um golaço incrível. Luiz Fernando cobrou falta alçando a bola na área. A zaga afastou, mas o zagueiro Léo Rigo, do Marcílio, fez o domínio dentro da área, aplicou um chapéu sobre Adiel e fuzilou para o gol, sem deixar a bola cair. Um golpe letal no valente Carlos Renaux.
O Vovô teve boa chance de diminuir. Aos 28, em levantamento pela direita, Palacios se jogou para completar na pequena área, mas não pegou em cheio. A bola ficou com Rafael Pin.
Já sem forças e desesperado por pelo menos um empate, o Carlos Renaux, que era dono da melhor defesa da competição, se desmanchou. Aos 30, Nando completou cruzamento de Cesinha com um carrinho: 4 a 1.
Para fechar a conta, Juninho recebeu na área, limpou o lance e serviu Gabriel, que havia acabado de entrar, e completou de primeira no canto direito de Douglas: 5 a 1, aos 38 mintuos. É a maior derrota do Carlos Renaux desde que voltou ao futebol profissional, em 2018.
Copa Santa Catarina
Semifinal – ida
Quinta-feira, 23 de outubro de 2022
Estádio Augusto Bauer
Público total: 834
Renda: R$ 18.085
Carlos Renaux: Douglas; Arouca, Cleyton, Neguete, Reinaldo; Diogo Fogliato, Milton Júnior; Uélber, Fio, Jeremias; Adiel.
Técnico: Paulo Massaro
Marcílio Dias: Rafael Pin; Victor Guilherme, Maurício, Léo Rigo, Cesinha; Jean Dias, Dener, Wesley; Luiz Fernando; André e Nando.
Técnico: Rogério Corrêa
Trio de arbitragem: Braulio da Silva Machado (Tubarão), auxiliado por Johnny Barros de Oliveira (São José) e Héctor Andrew Lisboa Jacques (Joinville).
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