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Casa tomada por matagal gera reclamação por possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, em Brusque

Moradores entraram em contato com ouvidoria da prefeitura, mas dizem que até o momento nada foi feito

Uma casa abandonada no bairro Souza Cruz está coberta por vegetação, e os moradores das proximidades estão preocupados com possíveis focos do mosquito Aedes aegytpi, transmissor da dengue. Moradores da região também alegam que há descarte irregular de lixo no local.

Dos quase 300 novos casos da doença registrados no inicio deste mês, 119 são no Souza Cruz. O bairro contém o maior número de contaminações entre todos os outros da região de Brusque. E é considerado infestado pela equipe técnica do Programa de Combate a Endemias.

Relatos dos moradores

Moradores da região contam que a casa está tomada pela vegetação há tempos, desde a morte do proprietário. E desde então vem trazendo risco de contaminações, acúmulo de lixo e possível foco do mosquito Aedes aegypti.

“Ninguém da família veio ver como ficou o terreno para os devidos cuidados. A casa está tomada de mato, e nas redondezas há vizinhos que estão com dengue, inclusive, minha esposa estava com dengue, agora que está se recuperando”, diz um morador.

Eles contam também que tentaram o contato com a prefeitura e com as entidades responsáveis, mas que não houve retorno.

“Liguei para a ouvidoria no dia 30 de março, mas não deram retorno. Ligo para a vigilância desde a semana passada, só da ocupado. Inclusive hoje, 18 [de abril], liguei novamente várias vezes e não consegui”, pontua outra moradora.

Verificação do caso

O diretor-presidente do Instituto Brusquense de Planejamento, Leonardo Schimitz, ao ser questionado sobre o caso, conta que há várias denúncias que chegam diariamente, e com o aumento dos casos de dengue as reclamações de terrenos e espaços que possam ser focos do mosquito Aedes aegytpi têm crescido.

“A mim está denúncia não chegou ou não me recordo, pois são várias que chegam diariamente. Há denúncias de todos os bairros e de todas as regiões”, ressalta o diretor.

A diretora da Vigilância em Saúde, Ariane Fischer, também foi questionada e disse que, o problema foi passado para a fiscalização e que em 10 dias comparecerão no local para fazer a limpeza.


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