Casal de Brusque pede ajuda para custear tratamento estimado em R$ 20 mil do filho de seis meses
Saulo possui uma deformidade no crânio
Nesta terça-feira, 2, o casal, de Brusque, Milene e Lucas Rodrigues tiveram a confirmação de que o Saulo, seu filho de apenas seis meses, tem plagiocefalia posicional, que é quando o bebê tem alguma deformidade no crânio. Isso pode afetar ou não o desenvolvimento da criança, e no caso do pequeno brusquense isso tem acontecido.
Atualmente existe apenas um tratamento disponível que é o uso de um pequeno capacete para corrigir o formato da cabeça da criança. A fabricação do equipamento passou a ser realizada no Brasil recentemente, mas mesmo assim os valores continuam alto.
O capacete é feito em apenas dois lugares de São Paulo, sendo o valor estimado em R$ 6 mil em um e R$ 15 mil e outro. Além disso, o bebê precisará passar por sessões de fisioterapia. Os pais de Saulo estimam que a soma do equipamento, ida para São Paulo e tratamento, chegue entorno de R$ 20 mil e por isso pedem ajuda.
Descoberta
Já no primeiro mês de vida o notou que o pequeno Saulo tinha uma preferência em virar a cabeça somente para um dos lados. Ao se atentar a isso, os pais notaram que ele tinha a cabeça um pouco achatada e resolveram ir ao pediatra.
A médica confirmou o achatamento e orientou o casal a buscar tratamento osteopático. Além disso, eles decidiram mudar alguns hábitos da criança, como evitar travesseiros, deixar mais ele de bruços e corrigiam a cabecinha para que ele virasse para o outro lado também.
Conforme Milene, essas pequenas mudanças ajudaram no achatamento da cabeça, que era bem visível, mas outras questões começaram a aparecer. Os pais, muito atentos, perceberam que o bebê não realizava movimentos comuns para a idade, como rolar. Foi então, que a pediatra disse que a assimetria craniana poderia estar influenciando no desenvolvimento.
A mãe de Saulo destacou que a dificuldade em executar movimentos simples afetam outras etapas da criança. “Hoje sabe-se que pra iniciar a introdução alimentar, não basta o bebê ter só seis meses. Existem os sinais de prontidão, e o rolar e sentar sozinho são alguns deles”, explicou Milene.
Foi diante deste cenário que eles buscaram ajuda de uma especialista. Na consulta, a médica confirmou que o Saulo tem plagiocefalia posicional de grau severo.
Plagiocefalia posicional
Essa deformidade ocorre quando o bebê fica muito tempo em uma posição específica. No caso do Saulo, a suspeita é que a situação surgiu quando ele ainda estava no útero, devido as dificuldades na gravidez de Milene.
Ela teve uma gestação de alto risco e, inclusive, precisou passar por cirurgia durante a gravidez. A condição de Milene fez com que ela precisasse ficar em repouso absoluto por cinco meses. Como ela não se mexia e possuía pouco espaço uterino, Saulo ficou muito tempo na mesma posição.
A plagiocefalia posicional muitas vezes é considerada como um problema estético, mas isso muda quando se fala em grau severo de deformidade. “Apesar de não causar nenhum dano cerebral, a plagiocefalia posicional também pode ocasionar problemas com o fechamento da mandíbula, desalinhamento dos olhos e orelhas”, explicou Milene.
Gastos e pedido de ajuda
Devido às dificuldades que Saulo já enfrenta para se movimentar, ele precisa passar por duas sessões semanais de fisioterapia. O tratamento deve seguir até o bebê começar a andar. A estimativa é que sejam necessários cerca de R$ 9 mil somente para a fisioterapia.
Além das sessões, o casal também terá o custo do equipamento ortopédico, que é avaliado em R$ 6 mil, mais os gastos para se deslocar até São Paulo para a fabricação do capacete, que precisa ser feito sob medida.
Diante do custo elevado do tratamento, Milene e Lucas decidiram organizar uma vaquinha para que possam receber ajuda para o Saulo. As doações podem ser feitas através do PIX da mãe: 47 99633-6857 – Milene Pilar Rodrigues, ou pelo link.
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