Caso Marta Keller: condenação de homem que causou acidente que matou jovem em Guabiruba é mantida

Colisão entre duas motocicletas aconteceu há quase 10 anos atrás

Caso Marta Keller: condenação de homem que causou acidente que matou jovem em Guabiruba é mantida

Colisão entre duas motocicletas aconteceu há quase 10 anos atrás

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve a condenção de Dalvani Rodrigo dos Santos Ristoff, acusado de ter causado o acidente que tirou a vida de Marta Keller, no dia 31 de outubro de 2013. Em decisão, ele foi condenado à pena de dois anos e quatro meses de detenção em regime aberto. Além disso, teve suspensa a habilitação por seis meses. O acidente aconteceu em Guabiruba.

Marta, à época com 26 anos, morreu no dia seguinte, no Hospital Azambuja. Ela estava pilotando uma motocicleta quando Dalvani, à época com a mesma idade, veio no sentido contrário e realizou uma ultrapassagem. Após a manobra, colidiu frontalmente com Marta. A jovem tinha como carona Jordan Kuns, à época com 18 anos. Os três ficaram feridos, mas somente Marta faleceu.

Relatório

Segundo consta no relatório, por volta das 22h daquele dia, Dalvani trafegava na rua Carlos Boos, bairro Aymoré, em Guabiruba. Ele pilotava uma Honda CBX 250 Twister sentido centro – bairro.

Na ocasião, “agindo com imprudência e negligência”, visto que não adotou as cautelas necessárias ao realizar uma manobra de ultrapassagem, invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com a motocicleta Honda/NXR 150 Bros, conduzida por Marta Keller. De carona estava Jordan.

Em razão da colisão, os envolvidos sofreram ferimentos graves. Marta e Jordan foram socorridos e encaminhados pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro. Porém, no dia seguinte ao acidente, por volta das 5h, Marta acabou falecendo. Segundo laudo cadavérico, ela morreu “devido uma anemia aguda pós-hemorrágica e devido à politraumatismo”.

Dalvani teve o direito de apelar em liberdade concedido. A defesa chegou a entrar com recurso para tentar reverter a decisão da pena, porém, o juiz manteve a condenação.

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