Catarinense que preside comissão mais importante da Câmara tem semana de derrotas e vitórias
Perdeu A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), não diz publicamente o que no íntimo foi um revés para ela a decisão do presidente da Casa, Arthur Lira, de nomear uma comissão para discutir o projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de […]
Perdeu
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), não diz publicamente o que no íntimo foi um revés para ela a decisão do presidente da Casa, Arthur Lira, de nomear uma comissão para discutir o projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Ele só diz não que não vai desistir. Por ela fala sua colega íntima, Julia Zanatta (PL-SC), para quem o que Lira fez foi uma “insanidade”.
Ganhou
No dia seguinte, terça-feira, Caroline de Toni colheu uma vitória importante. A comissão que preside aprovou um projeto de lei que descentraliza a apuração dos votos do Tribunal Superior Eleitoral. Nele, que agora vai para o plenário, justifica que a intenção é dar mais clareza nos trechos da lei que se referem à competência dos Tribunais Regionais Eleitorais de totalizarem os votos apurados nas eleições. Desde 2020 o processo está concentrado no TSE, sob desconfiança dos bolsonaristas de todos os quilates.
Reeleição
Encerrado domingo passado o processo eleitoral para prefeituras, fica reforçado o mantra defendido desde o início da campanha pelo experiente pesquisador catarinense do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, o Zeno, de que prefeito concorrendo à reeleição só perderia para ele mesmo. Dos 3.038 em todo o Brasil que tentaram reeleição neste ano, cerca de 80% (2.460) conseguiram se reeleger. Nas capitais, foram 16 de 20 prefeitos reeleitos.
Impunidade
No título de seu principal editorial, ontem, o “Estadão” definiu o espantoso descrédito que tem hoje o Supremo Tribunal Federal: “A vez de Dirceu no festim da impunidade”. Segunda-feira, o inqualificável ministro “supremo” Gilmar Mendes anulou todas as condenações do veteraníssimo corrupto e quadrilheiro petista José Dirceu no âmbito da Operação Lava Jato. Virou santo. Socorro!
Dia e noite
Segue tramitando na Assembleia Legislativa projeto de lei que permite o funcionamento 24 horas por dia dos clubes de tiro, que é um esporte olímpico, em SC. Uma pena que nenhum deputado teve a iniciativa de propor projeto de lei para que postos de saúde e delegacias tmbém ficassem de portas abertas de forma permanente. Qualquer problema de saúde não tem hora marcada para acontecer.
Risco social 1
Os ataques executados por facções criminosas, que promoveram focos de incêndios e obstruíram diversas ruas de Florianópolis no dia 19 passado, reforçaram a preocupação das autoridades com populações vulneráveis que residem em áreas de risco social, principalmente no tocante à inegável influência e ao poder exercidos pelas organizações criminosas sobre essas comunidades.
Risco social 2
Diante disso, para levar cidadania e segurança a cidadãos residentes em tais áreas, o Ministério Público de SC, por meio da 30ª Promotoria de Justiça da Capital, em parceria com o Município, Secretarias de Estado, forças policiais, empresas estatais e entidades da sociedade civil, lançaram ontem a força-tarefa Cuidados Urbanos Integrados., que disponibilizará serviços públicos às comunidades para restringir novas ocupações.
Jornalismo
Merece um prêmio – pelo que se viu logo na estreia, segunda-feira, reforçado terça-feira, no Jornal Nacional, da Rede Globo – o projeto “O sonho americano”, produzido e apresentado pelo jovem jornalista florianopolitano Felipe Santana, que irá ao ar durante nove dias, até a noite da eleição para presidente dos Estados Unidos, em 5 de novembro. Jornalismo de primeira linha.
Custo do voto
O colunista Lauro Jardim é quem conta que Fuad Noman (PSD) foi, com folga, o prefeito reeleito nas capitais que mais gastou com seus 670.574 eleitores para ter sucesso nas urnas. É o dono do voto “mais caro” entre o grupo: cada um custou a ele R$ 40,56. O segundo colocado nesse quesito é Topázio Neto (PSD). Um único voto dos 161.839 recebidos pelo prefeito de Florianópolis custou R$ 31,05. Tanto Topázio quanto Fuad concorreram como vice-prefeitos em 2020.
Segurança
Jorginho Mello integra um grupo cada vez maior de governadores que inicialmente hesitava – mas desde ontem não mais – em ir a uma reunião convocada por Lula para discutir a violência urbana. O presidente quer apresentar a PEC da Segurança Pública que vem sendo elaborada há meses. Os governadores e secretários de segurança estão chateados porque, sendo eles responsáveis pelas frentes de ação diretamente nas ruas, não foram ouvidos sobre o texto que será enviado ao Congresso. Jorginho mandou dizer que está fora.