Na hora de comprar um produto, o consumidor tem inúmeras opções à sua volta. É comum, depois de muita pesquisa, que acabe optando pelo produto mais barato, deixando de lado a qualidade e sem se importar com a procedência e a segurança da mercadoria.

Entretanto, levar em consideração somente o preço pode acabar custando caro mais tarde, já que muitos desses produtos podem ser piratas. A pirataria é um problema sério que tem desafiado as autoridades e os lojistas. A cada ano esta prática cresce e ganha mercado no município.

Por isso, várias campanhas de conscientização e combate à pirataria são realizadas. O Sindicato do Comércio Varejista de Brusque (Sindilojas), por exemplo, realiza em parceria com as óticas da cidade, campanha contra os óculos piratas e outros produtos.

Com preços bastante acessíveis e detalhes fiéis aos originais, os óculos de sol piratas são encontrados facilmente e, na maioria das vezes, acabam sendo a escolha dos consumidores que ainda não são conscientes dos riscos que este tipo de produto pode trazer para a saúde.

“O uso de óculos solar sem proteção e de baixa qualidade é responsável pelo maior número de casos de catarata, além de poder provocar tontura, mal-estar e cegueira em seus usuários”, diz o presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd.

Além dos riscos à saúde, o comércio ilegal também gera prejuízos à economia. Empresários legalizados precisam arcar com a alta carga tributária do Brasil e, ainda, driblar a concorrência do comércio informal que muitas vezes é a preferência do consumidor.

“Antigamente, o imposto era bem mais baixo e a diferença de um pro outro [comércio formal e informal] era menor. Hoje os impostos estão muito altos e para o comércio é difícil competir com quem não tem essa carga”, diz Gevaerd.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque (CDL), Fabrício Zen,  observa que o número de trabalhadores informais cresceu significativamente nos últimos anos devido a crise econômica do país. Ele reconhece que partir para a informalidade, na maioria dos casos, foi a única forma encontrada para o trabalhador continuar tendo uma renda, entretanto, ele ressalta a importância de manter o negócio pagando impostos e seguindo a legislação.

“É difícil para o empresário que paga seus impostos e tem todas as exigências concorrer com o ambulante comercializando produtos sem nenhuma fiscalização”, afirma.

Zen destaca que a CDL e a prefeitura estão bastante alinhadas neste sentido, tanto que o poder executivo já trabalha em cima da regulamentação para o comércio ambulante de produtos em Brusque, assim como foi com o comércio de alimentos.

“Temos boa sintonia com o poder executivo para regulamentar a venda de ambulantes no semáforo, na área central de Brusque. Sabemos que é o ganha pão deles, mas ao mesmo tempo, estão penalizando as empresas que têm trabalhado corretamente”, diz.

Em breve, de acordo com Zen, deve entrar para análise dos vereadores o projeto que faz a regulamentação deste tipo de comércio. “Estamos buscando essa regulamentação para que tenhamos uma cidade organizada. As pessoas vem para Brusque atrás de emprego, se vende a ideia de que aqui é bom de morar, então temos que manter isso, fazer uma organização da cidade”.

Zen, entretanto, destaca que só a regulamentação do comércio ambulante não é suficiente, é preciso também a conscientização da população sobre este tema. “Precisamos sensibilizar o consumidor. É muito cultural, por falta de conhecimento dos prejuízos que o comércio informal acarreta. É fundamental que procurem profissionais que atuem com alvarás e com produtos de procedência, que podem proporcionar uma compra segura”.

A consulta também auxilia o empresário a não cair em golpe de criminosos, que muitas vezes falsificam dados para realizar compras em nome de terceiros como, por exemplo um cartão clonado.

Os próprios consumidores também podem se proteger nesse sentido ao informar o SPC sobre a perda, roubo e/ou extravio de documentos.

CDL Brusque

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Venda com segurança

Se os consumidores precisam de segurança na hora das compras, os lojistas também prezam por segurança na hora de realizar suas vendas. A CDL de Brusque, por meio do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC), por exemplo, oferece diversas ferramentas que garantem mais segurança ao lojista.

Com as consultas, o lojista tem acesso a eventuais pendências, dívidas vencidas, protestos e ações judiciais em nome do comprador e, com base nessas informações, ele poderá decidir se realizará ou não a venda.

Já para o cliente novo, além da consulta, a recomendação é avaliar o risco de uma pessoa se tornar inadimplente. O Score é um guia para o comerciante, pois se trata de uma metodologia estatística que apura a probabilidade do consumidor consultado adquirir alguma inadimplência.

Outra questão importante em relação ao SPC é que os dados apresentados são nacionais. Então, se um cliente tem ou teve alguma pendência em outro Estado, o sistema irá apontar, e isso lhe auxilia a tornar a venda mais segura e reduzir as chances de ser vítima de uma fraude.