Saiba como participar do programa Bônus Fotovoltaico da Celesc, que incentiva a energia solar
Companhia irá custear 60% do custo da instalação e dos painéis fotovoltaicos
Companhia irá custear 60% do custo da instalação e dos painéis fotovoltaicos
Após ter substituído mais de 77 mil eletrodomésticos antigos por novos por meio do Bônus Eficiente, a Celesc lançou ontem um novo programa: o Bônus Fotovoltaico. A empresa oferece pagar 60% do valor para a compra de painéis fotovoltaicos para mil casas no estado.
O consumidor terá de pagar R$ 6,68 mil (40%) para ter as placas fotovoltaicos (energia solar) em sua residência. A diferença e o serviço serão quitados pela Celesc. A companhia de energia pretende reduzir e racionalizar o consumo de eletricidade em Santa Catarina. O custo do programa é R$ 11,9 milhões para a Celesc, e R$ 6,7 milhões para os consumidores.
- As inscrições para participar do programa devem ser feitas pelo site Bônus Fotovoltaico da Celesc.
“Nosso objetivo é o de levar aos consumidores propostas inovadoras para geração de energia elétrica e, ao mesmo tempo, possibilitar redução do custo da energia no orçamento das famílias e difundir o uso seguro e racional deste insumo que é fundamental para o desenvolvimento econômico de toda a sociedade”, diz o presidente da Celesc, Cleverson Siewert.
Quem participar do programa vai ter a ajuda de custo e poderá usar a própria energia solar em sua casa. O que for excedente não vai fora, será introduzido no sistema da Celesc, e o consumidor receberá o valor correspondente em créditos nas próximas faturas, dentro de cinco anos.
Há uma série de pré-requisitos para poder participar do programa [confira no box]. Em condições ideais, o sistema fotovoltaicos instalados deverão gerar 280 kW/h.
A empresa que venceu a licitação e irá instalar os mil painéis fotovoltaicos é a Engie Energia. Os consumidores interessados e que preenchem todos os requisitos irão se cadastrar por meio do site e a empresa fará a implantação.
Vantagens
A energia solar apresenta uma série de vantagens para o consumidor. É mais barata do que a eletricidade convencional e sustentável.
“O retorno do investimento para o consumidor final é de três a quatro anos, com a vida útil dos equipamentos de 25 anos”, afirma o coordenador do programa, Marco Aurelio Gianesini.
Consumidores buscam economia
Com o custo da energia elétrica cada vez mais alto e a inflação em geral pegando no bolso, muitos brusquenses têm procurado fontes energéticas alternativas para economizar eletricidade.
A SB Aquecedores registrou boa venda e procura por aquecedores solares neste ano, segundo Charles Baumgartner, um dos sócios da empresa. De acordo com ele, houve uma leve alta de 15% na procura por aquecedores.
O número chama mais a atenção porque a SC também trabalha com outros equipamentos. E, de modo geral, registrou queda nos negócios. Para Baumgartner, a conta de luz mais alta fez as pessoas procurarem os produtos.
Os aquecedores solares não são a mesma coisa que os painéis fotovoltaicos. Os painéis convertem a luz solar em eletricidade, que pode ser usada na casa toda. Já os aquecedores, como o nome diz, apenas aquecem a água.
“A economia média é de 70% anual [em relação ao gasto com eletricidade]”, afirma Baumgartner. Ele diz que, mesmo não produzindo energia, os aquecedores são procurados porque resultam em menos gastos com energia elétrica.
Um exemplo é o chuveiro – um dos principais gastos de uma casa. Com o aquecedor solar, o custo é reduzido. Baumgartner diz que quanto maior o consumo da casa, mais rápido o retorno financeiro após a instalação dos equipamentos.