Celso Emydio da Silva faz balanço das atividades da Câmara de Vereadores de Brusque

Presidente do legislativo destaca a economia da Casa e o respeito entre os vereadores

Celso Emydio da Silva faz balanço das atividades da Câmara de Vereadores de Brusque

Presidente do legislativo destaca a economia da Casa e o respeito entre os vereadores

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira, 3, o presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, Celso Emydio da Silva (DEM), fez um balanço das atividades do Legislativo em 2018.

O vereador, que assumiu a presidência da Casa em fevereiro, destacou o trabalho exercido pelos membros da Câmara. Para ele, a palavra que define 2018 é respeito. “Não se viu picuinhas, brigas estéreis, cada um defendeu o seu ponto de vista, mas imperou o respeito. Tivemos uma ou outra discordância e poucos ataques pessoais”, afirma.

Celso diz que esta legislatura foi bastante renovada e a expectativa era de uma oposição intensa ao Executivo, entretanto, ele considera que houve um amadurecimento dos vereadores em prol do bem estar da população.

“A Câmara existe para apoiar as atitudes e posicionamentos que facilitam a vida da população. Para mim, é motivo de alegria ao ver que todos os vereadores atuam desta forma”.

O presidente lembra que este ano foi bastante atípico, devido a eleição, e consequentemente, ao grande número de vereadores que se lançaram candidatos: Paulo Sestrem (PRP), Cleiton Bittelbrunn (PRP), Jean Pirola (PP), Marcos Deichmann (PAT) e Sebastião Lima (PSDB). Para ele, a mesa-diretora da Câmara atuou com total isenção durante o período eleitoral.

“Atuamos de forma imparcial, não teve qualquer ação da mesa diretora em benefício de A ou B. Os nossos vereadores foram buscar o voto, mas infelizmente, não conseguiram se eleger e ficamos sem representatividade”.

Celso também fez elogios ao prefeito Jonas Paegle (PSB), a quem considera “uma pessoa muito correta e que tem um cuidado com o gasto público”.

Também participaram da coletiva, o vice-presidente Paulo Sestrem (PRP) e a primeira secretária Ana Helena Boos (PP).

Ano produtivo
Celso afirma que o ano de 2018 foi bastante produtivo na Câmara. Durante a coletiva, ele apresentou alguns números. Até 30 de novembro, foram 74 projetos de lei ordinária; 17 projetos de lei complementar; 15 projetos de decretos legislativos; 15 projetos de resolução; 395 indicações; 105 pedidos de informação; 73 requerimentos; 172 moções; 34 portarias; 700 protocolos; 895 ofícios; 10 audiências públicas, além de 39 sessões ordinárias, quatro sessões extraordinárias e quatro sessões solenes.

Entre as sessões, o presidente destaca a que comemorou os 135 anos da Câmara de Brusque, no mês de julho. “Fico muito feliz em poder fazer parte de momento tão festivo e importante para nossa história”.

Municipalização de temas nacionais
O presidente também comentou o fato de que muitos temas que são discutidos nacionalmente foram abordados pelos vereadores em seus pronunciamentos, com contexto local. Ele cita como exemplo o projeto Escola sem Partido, que deve ser apresentado no município em breve. “Muitos dos posicionamentos foram temas de relevância. Acho que engrandece a discussão, que é de todos os níveis. Todo mundo sabe meu posicionamento, sou de direita, e acho que o projeto da escola sem partido vai vingar”.

Eleição da mesa diretora
A última sessão da Câmara de Vereadores deste ano será marcada pela eleição da nova mesa diretora do Legislativo. Questionado sobre o assunto, Celso explica que logo após a eleição, em 2016, nove vereadores de vários partidos, montaram um grupo com a estratégia de eleger os membros da mesa diretora de forma organizada. Ele diz que o acordo deve prevalecer e Paulo Sestrem deve ser eleito o novo presidente da Casa.

“Fazem dois anos desse acordo. Não somos infalíveis, mas tudo leva a crer que deve ser cumprido, a não ser que alguém esteja descontente, mas não temos como saber”.

Ele diz ainda que o novo presidente deve trabalhar com humildade e transparência.

Economia
Celso diz que neste ano a Câmara foi muito econômica e deverá devolver ao município algo em torno de R$ 1 milhão. Ele também destaca o fato de os vereadores de Brusque não contarem com assessores e outros benefícios existentes em outros municípios.

O presidente da Casa também fez elogios aos servidores. “Os funcionários da Câmara são muito dedicados, competentes e ainda fazem o trabalho de assessorar os vereadores. Somos muito satisfeitos com o trabalho deles”.

Projetos polêmicos
O presidente da Câmara lembra que, neste ano, alguns projetos polêmicos foram votados no município, entre eles, destaca o que visava extinguir o recesso de julho, que foi rejeitado, e ainda o projeto que visa reduzir o número de vereadores, que está em tramitação na Casa e deve ser votado nas próximas semanas.

“Em 2012 eu fui favorável a aumentar o número de vereadores, acredito que quanto mais, melhor. Mas tem gente que não pensa assim, penso que se baixar para 10 ou 11 vai se tornar mais seletivo o acesso à Câmara. Acredito que este projeto será rejeitado”.

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