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Censo 2022: população preta e parda cresce em Brusque; veja números

População de Brusque é de maioria branca, enquanto maior parte do Brasil se declara parda

Dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira, 22, apontam o crescimento da população preta e parda em Brusque em relação ao Censo 2010. Pretos são, atualmente, 4,33% da população da cidade, e pardos, 22,08%. Brancos representam 73,28% do total de habitantes do município.

As estatísticas também consideram amarelos e indígenas, que são, respectivamente, 0,15% e 0,13%. Cada percentual representa que há 103 mil brancos; 31,2 mil pardos; 6,1 mil pretos; 213 amarelos; e 195 indígenas do total de 141 mil habitantes de Brusque.

Em 2010, a população preta e parda de Brusque era de 1,38% e 11,11%, nesta ordem. Brancos, na ocasião, representavam 87,11%. Confira, abaixo, o gráfico com o comparativo.

Dados do Censo

Quanto aos dados nacionais, a maioria da população do Brasil se declara parda, o equivalente a 45,3% do total. Isto ocorre pela primeira vez desde 1991. Tratam-se de 92,1 milhões de pardos.

“O Censo é a única pesquisa que nos permite olhar todas as categorias de cor ou raça e a sua evolução ao longo das décadas. O Censo mostra a diversidade da nossa população”, destaca Marta Antunes, coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais.

A população branca chegou a 88,2 milhões no Brasil, ou seja, 43,5%. Outros 20,6 milhões se declaram pretos (10,2%), enquanto 1,7 milhões se declaram indígenas (0,8%), e 850,1 mil, amarelos (0,4%).

Botuverá e Guabiruba

Em Botuverá e Guabiruba, os números também são semelhantes a Brusque e fogem da tendência nacional. Do total de 5,3 mil habitantes, 4,5 mil moradores de Botuverá se declaram brancos, sendo 84,26%. A população parda representa 13,98%, seguida por pretos, que são 1,69%; amarelos, 0,03%; e indígenas, 0,01%.

Guabiruba possui um percentual de pretos e pardos um pouco maior que Botuverá, quando comparados os números dos dois municípios. Na cidade, 77,24% são brancos; 19,5%, pardos; 3,12%, pretos; 0,09%, indígenas; e 0,04%, amarelos.


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