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Central de Acolhimento ao Migrante será inaugurada dia 2

Quem afirma é a Secretaria de Habitação e Assistência Social; cadastrar e orientar os migrantes são os objetivos

Prevista para iniciar os trabalhos em julho do ano passado, a Central de Acolhimento ao Migrante será inaugurada oito meses depois, no dia 2 de fevereiro. Quem confirma a data é a secretária de Habitação e Assistência Social, Mirela Zucco Muller. A sede será no piso superior da rodoviária e o horário de atendimento será das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

“Semana que vem a sala ficará organizada, porque agora conseguimos a rede telefônica. Estávamos desde novembro sem instalação. Não conseguimos ainda transferir o ar condicionado, mas está tudo pronto. E os nossos funcionários já estão organizando o nosso banco de dados. Iniciaremos no primeiro dia útil de fevereiro”, diz.

Inicialmente, dois funcionários da secretaria comandarão as atividades da central. Depois, outro colega se juntará a eles e formará a equipe. Para dar início às atividades, a pasta entrou em contato com a Associação dos Migrantes Amigos de Brusque (Amab). A ideia é trabalhar em parceria com a ONG para compreender as dificuldades que os migrantes enfrentam ao chegarem no município.

“Nós não queremos fugir das necessidades das pessoas que o presidente da Amab já conhece. Então nosso objetivo mesmo é formar um banco de dados para cadastrar as pessoas e para que possamos também auxiliá-las. Assim, de forma autônoma, elas conquistarão seus espaços no município”.

A Central de Acolhimento ao Migrante não irá cadastrar migrantes que já residem em Brusque. Esta tarefa será da Amab e deverá começar nos próximos dois meses. A função da central, além de cadastrar os novos moradores, consiste em passar informações sobre todos os serviços públicos ofertados no município, como escolas, hospitais e postos de saúde. Vagas do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e endereços de agências e de imobiliárias também serão repassados ao migrantes.

“Não temos condições de abrigá-los em algum lugar, mas temos condições de orientá-los. Antes eles tinham um espaço aqui na secretaria, mas aqui tratamos de políticas de assistência social e o migrante também está dentro de uma política, mas vamos direcionar um trabalho especificamente para que ele possa se integrar na cidade”.
Caso algum migrante chegue à central com necessidades específicas, o funcionário o encaminhará aos serviços competentes.