Cerca de 400 brusquenses doaram sangue em Blumenau em 2016

Número é considerado expressivo pelo Hemosc, que faz apelo por doadores para evitar escassez

Cerca de 400 brusquenses doaram sangue em Blumenau em 2016

Número é considerado expressivo pelo Hemosc, que faz apelo por doadores para evitar escassez

Embora não exista uma unidade do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) no município, os brusquenses são doadores de sangues habituais em Blumenau. Segundo a coordenadora de captação de doadores, Thayse Molinari, somente neste ano cerca de 400 moradores de Brusque se deslocaram à cidade vizinha para colaborar.

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Ainda conforme a coordenadora, desde que a unidade de Blumenau abriu, em 2010, aproximadamente 5 mil moradores de Brusque doaram sangue. Na avaliação de Thayse, pela distância, dificuldade de transporte e demais fatores, o volume de doadores é bastante grande.

Para a coordenadora de captação, o número expressivo de brusquenses doadores de sangue deve-se, em parte, às ações realizadas pelo Hemosc no município. No caso de Brusque, desde 2010 a Secretaria de Saúde tem parceria com o hemocentro para o transporte de pessoas interessadas em contribuir.

A doação de sangue em Blumenau é importante porque embora tenha sede na cidade vizinha, o Hemosc atende 34 hospitais e clínicas do Médio e Alto Vale do Itajaí, além de parte do Litoral. Dentre eles está o Hospital Azambuja, explica Thayse. A demanda é grande, por isso toda contribuição é bem-vinda, ressalta.

Período de baixa

A situação do estoque do Hemosc raramente é confortável. Há muitos acidentes, cirurgias e outros procedimentos que precisam de reposição ou mesmo transfusão de sangue. É por isso que a entidade faz campanhas periódicas em várias cidades para conscientizar a população da importância de doar.

De acordo com a coordenadora de captação, o estoque ficou um pouco melhor nos últimos dias. Na semana passada ocorreu o Dia Mundial do Doador de Sangue e houve uma campanha intensa para atrair doadores. O resultado foi positivo, mas o prognóstico não é bom.

“Com o frio e a gripe, a tendência é que diminua o número de doadores”, afirma Thayse. O apelo é para que as pessoas que estiverem em bom estado de saúde e que preencham os requisitos doem sangue.
20160623-10

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