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Cerca de 5% dos policiais militares recusaram a vacina contra Covid-19 em Brusque

Todos os policiais civis foram vacinados, diz delegado regional

A grande maioria dos policiais militares de Brusque e todos os policiais civis de Brusque já se vacinaram contra a Covid-19. Segundo o comandante do 18° Batalhão de Polícia Militar (18° BPM), tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, cerca de 5% dos agentes da corporação optaram por não se imunizar.

“No geral, não houve resistência. Alguns poucos, até onde eu sei, não tomaram, acredito que, no máximo, 5%. É um direito deles, já que ninguém é obrigado a fazer algo que não queira, salvo força de lei, que, neste caso, não existe”, diz o comandante.

Não há, portanto, intenção de estipular qualquer tipo de punição ou consequências para os agentes de segurança pública que recusarem a imunização.

Em Santa Catarina, 394 dos mais de 10 mil servidores da Polícia Militar escolheram não se vacinar contra a doença, o que representa 3,9%. Já na Polícia Civil, foram 52 agentes, 12 escrivães, um psicólogo e três delegados. A aplicação das doses foi liberada para todos os agentes de segurança em maio.

A PM e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não detalharam as informações por município por respeito ao sigilo médico. Os dados foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação.

Cobertura total

Delegado da 17ª Delegacia Regional, Fernando de Faveri conta que nenhum policial civil da cidade recusou a vacina contra a Covid-19 e que houve uma mobilização estadual da corporação para incentivar a imunização.

“Vários informativos circularam na nossa rede interna. Os próprios policiais civis que vacinavam, tinham o nome diretamente identificado na delegacia geral e, após a segunda dose, tinha que pegar o comprovante e apresentar. Houve toda uma mobilização”.


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