Cerco de Jericó: fiéis de paróquia de Guabiruba se unem em oração por sete dias seguidos
Esta é a 11ª edição da ação, que acontece na Igreja Matriz
Esta é a 11ª edição da ação, que acontece na Igreja Matriz
A 11ª edição do Cerco de Jericó, ação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Guabiruba, acontece desde o dia 26 de março e vai até o sábado, 2, na Igreja Matriz, no Centro.
Fabiana Siegel Kohler e o esposo Vandrigo Kohler coordenam o cerco junto com o pároco, o padre Marilton Nuss. A primeira edição aconteceu em 2011, em um apelo a Deus pelo alto número de suicídio na cidade. São sete dias e sete noites de oração em frente ao Santíssimo
Esses horários são divididos em grupos. Normalmente, que inicia ás 7h finaliza no último dia às 7h. Cada grupo realiza as orações por uma hora.
A paróquia conta com cerca de 80 pessoas diretamente, responsáveis pelo estacionamento, acolhida, preparação das celebrações, liturgia, manutenção, organização, cantos, Pascom e transmissão. Passam no cerco, diariamente, quase 800 pessoas diariamente.
A atual edição tem como tema “Família, dom e compromisso: esperança para a humanidade”, que é uma frase do São João Paulo II. O lema é o mesmo da Campanha da Fraternidade: “Fala com sabedoria e ensina com amor”. O cerco acontece na paróquia durante a Quaresma, que é um tempo propício para oração e penitência para os cristãos
Em 2020, o cerco não aconteceu por causa da pandemia, mas já estava planejado. Em 2021, com flexibilização das normas de segurança, a comunidade conseguiu realizar em outubro, e, agora, voltaram para o período da Quaresma.
“As oração são pelas nossas famílias e pela paz do mundo. Todo dia, temos uma temática que ajuda na reflexão e oração, mostrando os grandes valores a serem vividos em nossos lares e cremos que são fundamentais: perdão, depois alegria, diálogo, servir, educar, oração, amor, fé, respeito e, o último, paz”, explica Fabiana.
Esses temas são trabalhados nas celebrações. Para o último dia, que terá a paz como tema, a organização do cerco pede para que todos compareçam às celebrações de branco, preferencialmente com a camisa do Cerco de Jericó.
“Vamos nos unir com todas as famílias e rezar para os que não têm paz, que Deus tenha misericórdia, que elas consigam encontrar um rumo e que o mundo consiga viver com mais paz. Que seja derrubada a muralha da guerra que está nos afligindo”, diz.
Para Fabiana, com a pandemia, as pessoas ficaram um pouco acomodadas, e o cerco vem para que as pessoas busquem mais a fé, a oração.
“Que as pessoas tirem pelo menos uma hora no dia para se colocar em frente ao Santíssimo, a Jesus Cristo, para que a gente consiga se reconectar com nossa fé. Para nós católicos a Quarema é um tempo muito forte, muito propício para que aconteça”.
Dentro da proposta do cerco, a comunidade realiza alguns atos concretos, como venda de cachorro quente, para o retiro dos jovens, que não foi realizado durante a pandemia, alimentos para as vocações, ação para a reconstrução da comunidade São Vendelino, mas, a mais importante, é a evangelização.
“A gente vê que é uma graça muito grande poder estar se reunindo, rezando e pedindo por tanta coisa que o mundo necessita”.
Sexta-feira, 1º
19h: Celebração com o padre Zaqueu Zuczeck; tema “fé”
22h30: Missa jovem, com o padre Diego Martins; tema “respeito
Sábado, 2
19h: Missa de encerramento, com o padre Silvano da Costa; tema “paz”
Oração e exposição do Santíssimo Sacramento durante 24 horas, todos os dias. Missas todos os dias também às 6h. Transmissão ao vivo todos os dias às 19h pelo Facebook ou Youtube da paróquia.
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