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Cerco de Jericó tem grande adesão da população

Evento novamente é marcado pela significativa participação do público durante os sete dias e noites de orações

Cerco de Jericó tem grande adesão da população

Evento novamente é marcado pela significativa participação do público durante os sete dias e noites de orações

Mais uma vez, a igreja matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Guabiruba, foi palco para demonstrações de fé e devoção. A quinta edição do Cerco de Jericó, que encerrou na noite de sábado, 7, novamente foi marcada por uma boa presença de público durante os sete dias de orações.

O evento começou no dia 28 de fevereiro, e seguiu até sábado, com 168 horas de orações ininterruptas. “A igreja ficou aberta todos os dias, durantes 24 horas. Sempre tinha alguém aqui rezando. Nunca tivemos menos de 20 pessoas, nem durante a madrugada que é o horário mais difícil”, diz o pároco da matriz, padre Silvano João da Costa.

De acordo com ele, a grande adesão da população foi o destaque. “Tivemos uma grande participação do público em todas as atividades. Todos os grupos se revezaram nos sete dias para não deixar a roda de orações parar. As missas, tanto às 6h, às 15h, e às 19h tiveram participação ativa. À noite, as celebrações reuniam, em média, 1.2 mil pessoas. Esta edição também ficou marcada pelo grande número de confissões”, destaca.

Apesar do significativo número de fieis, padre Silvano ressalta que não é a quantidade que torna o Cerco de Jericó em Guabiruba especial. “Mais do que a quantidade de pessoas, o que mais no emocionou foi a qualidade. As pessoas vieram com fé, com alegria, sabendo que Deus pode agir em nossas vidas. O que importa para nós é reunirmos homens e mulheres de fé, e isso nós conseguimos”.

Padre Silvano também destaca a tradição religiosa em Guabiruba. “O povo guabirubense é um povo de fé, temente a Deus. Um povo que sabe das dificuldades, mas que se une em torno delas para superá-las. É uma tradição da cidade. Deus é parte integrante de Guabiruba e eu me sinto muito feliz em estar aqui”, afirma.

A corrente de orações foi direcionada a todos os públicos. “Conseguimos atingir várias idades. Crianças, jovens, adultos, idosos. Procuramos montar atividades para atrair cada geração e conseguirmos se passar a mensagem de Jesus”.

Para o padre, o Cerco de Jericó possibilita a conversão e a fé. “Foram sete dias que sentimos a graça de Deus, as possibilidades de conversão, de fé. Podemos sentir Deus agindo, e isso dentro de um ritmo quaresmal propicia um olhar para si e para Deus. É uma missão muito cansativa, mas vai deixar saudades”.

Neste ano, as sete comunidades que fazem parte da igreja matriz de Guabiruba participaram ativamente do Cerco de Jericó. “Me sinto feliz em ver a comunidade unida. A paróquia vivenciou o cerco, que foi muito voltado para as comunidades. Todas participaram e foram fundamentais para o sucesso de mais esta edição”, afirma.

Antônia Marli Vogel, 56 anos, costuma participar do Cerco de Jericó. Neste ano, ela participou das orações todos os dias e destaca a importância da fé em sua vida. “Em primeiro lugar devemos sempre buscar a Deus, tudo o que existe na vida da gente é por ele. Participei este ano para agradecer por tudo e pedir pela minha saúde, dos meus filhos e amigas”, diz.

Michele da Silva Batschauer, 24 anos, também sempre participa da roda de oração. “Venho para buscar a Deus, agradecer. O Cerco de Jericó é muito forte. Vim todos os dias e acho que todos deveriam fazer o mesmo”.

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