Cesta básica cai pela primeira vez no ano em Brusque

Pesquisa do Dieese em abril aponta queda de 0,43% no preço dos alimentos

Cesta básica cai pela primeira vez no ano em Brusque

Pesquisa do Dieese em abril aponta queda de 0,43% no preço dos alimentos

O preço da cesta básica voltou a cair em Brusque após três meses de alta, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em abril, na comparação com maio, o custo da alimentação ficou 0,43% mais barata, com preço médio de R$ 298,26. O número representa R$ 1,28 a menos no preço do conjunto de produtos que compõem a cesta. 

Dos 13 alimentos pesquisados, seis apresentaram queda no período pesquisado. A variação positiva foi impulsionada pela retração nos preços do óleo (- 6,89%) e do feijão (- 5,35%). A exemplo do registrado em março, a carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica,  também teve queda. Com gasto médio de R$ 105,80, o consumidor pagou 3,95% a menos que no mês anterior, uma economia de R$ 4,35. Entre os vilões do mês estão o leite (5,33%) e o pão (5,03%), mas foi a batata o produto que mais pesou no bolso: alta de 11,63%.

O levantamento aponta que Brusque tem a décima primeira cesta básica mais cara do Brasil, à frente de capitais como Curitiba e Fortaleza. Em Florianópolis, praça mais próxima pesquisada, houve alta de 1,31%, posicionando a capital na sétima posição do ranking nacional. Em abril, o custo da cesta comprometeu 47,82% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. O trabalhador brusquense com remuneração equivalente a um salário necessitou cumprir jornada de 96 horas e 47 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos. Ainda segundo o Dieese, o salário ideal calculado para garantir o suprimento das famílias ficou em R$ 2.892,47, quantia 4,26 vezes o valor em vigor (R$ 678). 

A pesquisa foi realizada nos supermercados Archer (cinco filiais), O Barateiro (duas filiais), Carol (uma filial) e Bistek; e nas panificadoras Wegner e Sassipan.
Nacional
Os preços dos produtos que compõem a cesta básica dos brasileiros subiram, em abril, em 12 das 18 capitais onde o Dieese faz o acompanhamento das variações mensais. As três capitais que apresentaram os maiores percentuais de correção foram o Recife (6,55%), João Pessoa (5,94%) e Belém (5,25%). Já as principais quedas ocorreram em Salvador (-4,63%), Porto Alegre (-3%) e Campo Grande (-1,73%). São Paulo continua no topo da lista das cestas mais caras. Para comprar o conjunto de itens essenciais, as famílias paulistanas tiveram de desembolsar R$ 344,30, ou 2,39% acima do mês anterior. 


> Confira reportagem completa com pesquisa de preço detalhada na edição desta quarta-feira, 8 de maio, do Jornal Município Dia a Dia

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