Cesta básica ficou mais cara no mês de junho em Brusque; confira pesquisa

Arroz, batata e tomate foram os produtos que mais aumentaram de preço

Cesta básica ficou mais cara no mês de junho em Brusque; confira pesquisa

Arroz, batata e tomate foram os produtos que mais aumentaram de preço

Em junho de 2023, a cesta básica em Brusque apresentou o 14° maior preço entre as 18 cidades onde a pesquisa é realizada, custando R$ 632,06, com variação de 1,52% em relação a maio.

A pesquisa no município, é uma realização do Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Brusque (Sintrafite).

Além de Brusque, Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais.

Em junho de 2023, o trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário-mínimo de R$ 1.320,00, se considerado o salário-mínimo líquido (R$ 1.221,08), após o desconto de 7,5% da Previdência Social, precisou comprometer 51,76% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês.

Produtos

Entre os itens da cesta, aqueles que aumentaram de preço no mês foram arroz (1,17%), batata (42,51%), tomate (7,16%), café (0,64%), banana (5,08) e açúcar (1,98%).

Já os itens que diminuíram de preço foram a carne (-0,08%), leite (-1,92%), o feijão (-12,22%), farinha de trigo (-3,04%), o pão (-2,10%), óleo (-6,84%), e a manteiga (-1,22%).

Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em junho de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.578,41 ou 4,98 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

Cesta x salário mínimo

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica passou de 113 horas e 19 minutos, em maio, para 113 horas e 13 minutos, em junho. Já em junho de 2022, a jornada média foi de 121 horas e 26 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5%, referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em junho de 2023, 55,63% do rendimento líquido, para adquirir os produtos alimentícios básicos, e em maio, 55,68%. Em junho de 2022, o percentual ficou em 59,68%.


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