Chama olímpica ficará em Brusque por 15 minutos; veja o trajeto
Fogo cruzará o Centro da cidade, em caminhão do Corpo de Bombeiros
O roteiro da tocha olímpica em Brusque foi alterado por questões burocráticas e de segurança. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vetou o acendimento da pira na Arena Brusque, como estava previsto, e o helicóptero não poderá pousar no pavilhão de eventos Maria Celina Vidotto Imhof. Com isso, a tocha irá passar pelo Centro da cidade na próxima terça-feira, 12.
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A tocha chegará a Brusque por volta das 14h de helicóptero, vinda de Itajaí. Segundo o coordenador da passagem no município, Delmar Tondolo, a aeronave pousará no estádio Augusto Bauer neste horário. O local estará aberto ao público que quiser acompanhar. Lá, a pira será acesa e transportada para um caminhão do Corpo de Bombeiros.
O caminhão fará o trajeto com saída do estádio em direção à ponte estaiada Irineu Bornhausen. Depois, seguirá pelo Centro e fará o retorno ao ponto de partida [veja trajeto no mapa]. A expectativa da organização é de que o tempo da passagem do fogo olímpico na cidade seja de 15 minutos. A Polícia Militar e Guarda de Trânsito farão a segurança no trânsito.
O tempo em cima do caminhão será breve, de dez a 12 minutos. Várias personalidades ligadas ao esporte brusquense estarão no veículo.
Serão elas: Elisa Schlösser Niebuhr, filha de Arthur Schlösser, criador dos Jogos Abertos de SC; Ivo Ribeiro, o Pipoca, que foi técnico da seleção brasileira de voleibol; Matheus Reine, nadador paralímpico brusquense; Tiago Visconti, neto de Rubens Facchini, um dos criadores dos Jasc; Rute Hoffmann, que jogou por Brusque nos Jasc; Vinícius Bado, o Badão, ex-atleta de Brusque nos Jasc; Simone Storm, que já foi a melhor levantadora juvenil de vôlei do mundo; Amandinha, atleta do Barateiro e melhor jogadora de futsal do mundo; Rogério Branco; ex-nadador por Brusque; e Rodrigo Welter, primeiro campeão mundial de bicicross; Marcos Armando Andrade, o Maninho, primeiro porta bandeira de Brusque nos Jasc; e Soelito Gohr, ciclista paralímpico brusquense. Murilo Fischer, ciclista, e Carlos Schwanke, ex-jogador de voleibol, foram convidados, mas não estarão fora da cidade na ocasião.
A pira seguirá para Blumenau depois que a curta passagem por Brusque se encerrar. A cerimônia no município não consta no calendário oficial do Comitê Olímpico, informa Tondolo. Trata-se de um evento extraoficial. Simultaneamente, acontecerá a passagem da tocha oficial por Ilhota, que segue para Blumenau também. Lá, as duas (oficial e não-oficial) se reencontram.
Mudança de planos
A alteração de planos foi motivada por exigência do COB. Segundo o coordenador, a princípio se pensava em acender a tocha na Arena. Porém, o fogo olímpico é de propriedade do comitê. Por isso o acendimento foi cancelado.
Outra questão foi a segurança do helicóptero. Ele pousaria no pavilhão, mas acabou sendo transferido para o Augusto Bauer. Aterrissar no estádio e então ir à Arena ficaria inviável, por isso se optou por um passagem pelo Centro, explica Tondolo.